Em uma visita a Teerã, líderes do Hamas se encontraram com o líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei. “Nós somos a linha de frente contra Israel”, disse Saleh Al-Arouri, comandante das brigadas Al-Qasam, braço armado da organização terrorista que controla a Faixa de Gaza.
Unidos com Israel
Parece que as sanções impostas pelo governo do Estados Unidos ao Irã e a profunda crise econômica que assola o país, não são suficientes para impedir que Teerã financie o terrorismo e a destruição do Estado de Israel.
O governo iraniano irá aumentar o valor pago ao Hamas, organização terrorista que controla a Faixa de Gaza, para 30 milhões de dólares mensais. De acordo com fontes israelenses e palestinas, até agora, este valor girava em torno de 6 milhões de dólares ao mês.
De acordo com o jornalista israelense Ohad Hemo, especialista no conflito árabe-israelense, a decisão de aumentar o financiamento ao Hamas aconteceu no mês passado. Na ocasião, 9 líderes do Hamas, entre eles Saleh Al-Arouri, comandante do braço armado da organização terrorista, viajaram para Teerã e se encontraram com representantes do governo iraniano.
A delegação da organização terrorista se encontrou no último dia 22 de junho com o líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei. Em troca do significativo aumento no valor repassado mensalmente ao Hamas, os iranianos pediram ajudas aos terroristas na área de inteligência. Segundo Ohad Hemo, Teerã quer saber a exata localização do arsenal de mísseis de Israel.
O Irã é um dos maiores financiadores do terrorismo mundial. Ao lado de organizações terroristas como o Hamas e Hezbollah, o regime dos Aiatolás prega a destruição do Estado de Israel.
Durante sua visita ao Irã, o comandante do braço armado do Hamas disse que a organização terrorista e Teerã caminham juntos, com o objetivo de “lutar contra os sionistas”. Segundo ele, o Hamas será a “linha de frente” em uma guerra com Israel.
O regime iraniano é o maior aliado da organização terrorista Hamas e seu maior patrocinador. De acordo com o Ministro das Relações Exteriores do Bahrein, Sheik Khalid bin Ahmed Al-Khalifa, não fosse o patrocínio de Teerã ao regime do Hamas na Faixa de Gaza, o processo de paz entre israelenses e palestinos poderia ter uma solução.
“Se não fosse a presença do Irã na região, soldados iranianos, dinheiro iraniano, apoio iraniano ao Hamas e demais jihadistas que controlam a Faixa de Gaza, nós estaríamos muito mais próximos da paz entre palestinos e israelenses e teríamos um melhor chance”, disse o Chanceler do Bahrein em um evento em Washington no mês passado.
Dani Danon, Embaixador de Israel na ONU, usou sua conta no Twitter para protestar contra a decisão do regime dos Aiatolás de aumentar o valor pago mensalmente ao Hamas. “Oficiais do Hamas acabam de deixar Teerã com um aumento no financiamento que passará a ser 30 milhões de dólares ao mês. Apesar da falta de comida e remédios, evidentemente, sobra muito dinheiro para o terrorismo. Israel está determinado a agir contra todas as frentes da operação terrorista do Irã”, escreveu o diplomata israelense.