Manifestação pró-Palestina na Alemanha (Shutterstock) (Shutterstock)

Depois que uma esmagadora maioria do Parlamento alemão classificou o movimento BDS como um movimento antissemita, a liderança da Autoridade Palestina rotulou a resolução do Bundestag como “racista”.

Por: TPS

Graças ao voto da grande maioria do Bundestag, uma resolução foi aprovada classificando o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel) como um movimento antissemita. A resolução determina ainda que órgãos governamentais federais alemães não devam financiar, abrigar ou apoiar grupos ligados ao movimento BDS.

A Autoridade Palestina (OLP), ativistas árabes e ativistas do BDS criticaram a resolução e a chamaram de “fascista” e “racista”.

Mahmoud Nawajaa, coordenador geral do BDS, disse que o movimento coordenará ações em parceria com outras instituições árabes em combate a resolução. Nawaja disse ainda que levará a questão até a Suprema Corte alemã.

Naawaja admitiu que a resolução representa um precedente perigoso para o movimento BDS. Resoluções semelhantes poderiam surgir em outros países da Europa e do mundo. Ele criticou a resolução e a classificou como “racista e fascista”.

O grupo terrorista Frente Democrática para a Liberação da Palestina, com sede na Síria, condenou a resolução e disse que ela encoraja a ocupação israelense, a supressão dos Direitos Humanos, a expansão de assentamentos na Judéia e Samária e a destruição da economia da Autoridade Palestina.

O grupo terrorista disse ainda que a resolução do governo alemão favorece a administração de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e seu plano de paz para o Oriente Médio. De acordo com a Frente Democrática para a Liberação da Palestina, mesmo que Alemanha defenda a democracia, os direitos humanos e uma resolução de dois estados em Israel, a verdadeira face do país teria sido exposta.

Salah Khawaja, ativista da BDS, escreveu em sua conta no Facebook que a resolução alemã contesta decisões internacionais legítima, o Tratado Internacional sobre Direitos Humanos e que o parlamento alemão aderiu oficialmente a uma “aliança neonazista” com o Presidente Donald Trump e o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Enquanto líderes e ativistas do BDS ficaram furiosos com a resolução, Israel acolheu calorosamente.

O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu parabenizou o Bundestag alemão “pela importante decisão”.

O Embaixador de Israel na Alemanha, Jeremy Issacharoff, saudou a iniciativa e disse que  a resolução tem “um significado mais amplo para a Europa, já que o BDS não tenta promover a coexistência e paz entre Israel e os seus vizinhos”, mas apenas  a destruição de Israel.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, comemorou na sexta-feira a resolução do governo alemão. Danon considerou a resolução como uma “esmagadora vitória da verdade e uma grande conquista na luta contra os inimigos de Israel”.

“A Alemanha provou aos defensores do BDS que suas mentiras não passam despercebidas, e que um preço deve ser pago. Eu parabenizo os parlamentares alemães que participaram desta decisão histórica e convoco os demais líderes mundiais a se unirem à Alemanha, e a trabalhar para moldar um futuro sem que exista ódio contra os judeus e contra Israel”, acrescentou Danon.

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