Yahya Sinwar , líder da organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza. (Abed Rahim Khatib/Flash90) Abed Rahim Khatib/Flash90
Hamas leader Yahya Sinwar

Yehya Sinwar faz novas ameaças a Israel e disse que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina mostraram apenas 50% da sua capacidade no último conflito.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 06/06/2021

 

O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, voltou a ameaçar Israel durante um discurso para acadêmicos palestinos no último sábado.

“Nós humilhamos Tel Aviv”, disse o terrorista ao gabar-se do lançamento de centenas de foguetes contra a cidade e ao declarar que o Hamas venceu o último conflito contra Israel, iniciado com um ataque à cidade de Jerusalém.

Ainda segundo o terrorista o Hamas demonstrou liderança ao ser capaz de incitar palestinos e muçulmanos ao redor do mundo a levantarem-se contra o que chamou de “ataques” a mesquita Al-Aqsa.

A mesquita Al-Aqsa fica localizada no Monte do Templo em Jerusalém, o local é administrado por Israel em parceria com a Jordânia e frequentado quase que exclusivamente por muçulmanos. Durante algumas horas por dia o Monte do Templo é aberto para a visitação de turistas e judeus, o que para o Hamas e demais grupos terroristas e extremistas islâmicos é considerado um ataque à mesquita.

“Nosso povo mostrou para as forças de ocupação e para o resto do mundo que a comunidade muçulmana está pronta para defender a mesquita Al Aqsa”, disse Sinwar. Ele não se referiu apenas a luta entre o Hamas e Israel, mas ao apoio que o grupo terrorista recebeu de árabes e muçulmanos na Jordânia, Líbano e no resto do mundo.

O terrorista disse ainda que no recente conflito o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina mostraram apenas 50% de sua capacidade. Durante os 11 dias da operação “Guardião da Muralhas”, deflagrada após um ataque do Hamas a cidade de Jerusalém, mais de 4.300 foguetes foram lançados contra Israel. Dezenas de casas e edifícios foram destruídos, centenas de pessoas ficaram feridas e 11 pessoas foram assassinadas pelos foguetes, morteiros e mísseis do Hamas.

O líder do Hamas condenou os países muçulmanos signatários dos Acordos de Abraão e demonizou a normalização das relações com Israel. Ele também denunciou a Autoridade Palestina por manter relações de segurança com Israel.

O Hamas e a Autoridade Palestina, órgão administrado pelo movimento Fatah de Mahmoud Abbas, são inimigos. Em 2007 por exemplo, mais de 100 palestinos ligados ao Fatah foram assassinados durante o golpe que levou o Hamas ao poder na Faixa de Gaza.

Sinwar disse ainda que o próximo conflito entre Israel e o Hamas irá “transformar” o Oriente Médio. Durante todo o seu discurso, o terrorista foi interrompido por gritos de “Allahu Hakbar”.

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