Ned Price (Screenshot) Ned Price (Screenshot)

O Departamento de Estado dos Estados Unidos condenou as Nações Unidas e seu novo relatório como um “ataque injusto” a Israel.


Por Algemeiner

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos, condenou um novo relatório das Nações Unidas que condena a presença de Israel na “Cisjordânia” classificando-o como “ilegal sob a lei internacional”. O documento ainda acusa Israel de “manter um restritivo e discriminatório planejamento de construção para os palestinos” na cidade de Jerusalém.

Falando a repórteres na quinta-feira (20), o Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que o relatório de 28 páginas da “Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel” reflete o viés institucional enfrentado por Israel nas Nações Unidas.

“De forma injusta, Israel é um alvo constante do sistema das Nações Unidas. Isto aconteceu inclusive durante o curso desta comissão de inquérito. Nenhum país deve ser imune as investigações, mas nenhum país pode, injustamente, ser um alvo. Esse é o princípio que buscamos defender”, disse o porta-voz da chancelaria americana.

Criada após o conflito de maio do ano passado entre Israel e o grupo terrorista Hamas, a comissão apresentará seu relatório formalmente à ONU no dia 27 de outubro.

Em uma declaração recente, o Presidente da Comissão, Navi Pillay, chamou a comunidade internacional de hipócrita por opor-se a anexação de territórios ucranianos anexados pela Rússia. Ele comparou as ações da Rússia a Israel e disse que o mesmo tratamento deveria ser dado a Jerusalém.

“A menos que seja aplicado universalmente, inclusive a situação no Território Palestino Ocupado, este princípio central da Carta das Nações Unidas deixará de ter sentido”, disse ela.

O Primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, classificou o relatório como “antissemita”. Ele lembrou que Miloon Kothari, membro da comissão, foi flagrada defendendo ideais e teorias de conspiração antissemitas.

“Nem todas as críticas a Israel devem ser classificadas como antissemitismo, mas este relatório foi escrito por antissemitas e é claramente antissemita.

Em agosto do ano passado, Miloon Kotari alegou que o “lobby judaico” controlava “as mídias sociais” e que “muito dinheiro” estaria sendo investido contra os trabalhos da comissão.

O relatório é apenas uma crítica a Israel e não faz qualquer menção ao Hamas e aos milhares de foguetes lançados pelo grupo terrorista contra a população civil de Israel.

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