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Por trás da condenação de Ramallah ao atentado que custou a vida de 5 israelenses está a verdade ignorada pela mídia ocidental, o terrorista Diaa Hamarsheh era membro do movimento Fatah, que controla a Autoridade Palestina.


Por David Aghiarian

Tel Aviv, 31/03/2022

 

Após anos negando-se a condenar a violência, o ódio e o terror palestino, o líder do Fatah e Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, emitiu hoje uma nota de desaprovação ao atentado na cidade de Bnei Brak que cobrou a vida de 5 pessoas. Entre elas, um policial árabe-cristão, dois judeus e dois imigrantes ucranianos.

“O assassinato de civis palestinos e israelenses só vai deteriorar ainda mais a situação, especialmente, na vigília do santo mês do Ramadã e das festividades cristãs e judaicas. O ciclo de violência confirma que uma paz duradoura e total é a via mais rápida para a segurança e para a estabilidade”, disse Abbas segundo a agência de notícias Wafa, ligada a Autoridade Palestina.

De acordo com a mídia, a inesperada condenação ao atentado emitida por Abbas foi motivada pela pressão dos Estados Unidos e de membros do governo israelense, entre eles o ministro da defesa Benny Gantz. Este último, teria ameaçado interromper concessões feitas aos palestinos, na forma de vistos de trabalho e entrada em Israel por exemplo.

De fato “para inglês ver”, até o texto da condenação emitida hoje pelo gabinete do líder do Fatah e da Autoridade Palestina teria sido escrita em coordenação com Washington.

Mas enquanto Ramallah emitia a nota, o líder do Fatah em Jenin, Atah Abu Ramillah, vangloriava-se de que o terrorista Diaa Hamarsheh pertencia ao seu movimento.

Autor do atentando na cidade de Bnei Brak e responsável pelo assassinato de 5 pessoas, Hamarsheh vivia na aldeia palestina de Ya’ab, na região de Jenin.

“Este herói que caiu hoje matou 5 sionistas! Ele é um dos heróis do Fatah. O Fatah quando ataca, realiza atentados gloriosos”, disse Atta Abu Ramilla para uma multidão que motivada pelo ódio, celebrava o terror.

Em uma entrevista para redes de televisão, Abu Ramillah voltou a chamar Diaa Hamarsheh de “herói” e disse que ele “vingou a morte de todos os outros mártires.

 

 

O disparate nas mensagens que saíram hoje da Autoridade Palestina e do Fatah, ignorado pela mídia ocidental que escolheu narrar apenas a condenação de Mahmoud Abbas ao atentado, não é acidental e faz parte da política adotada pela liderança palestina. Enquanto para o mundo, Abbas e cia. vendem a imagem de bons moços, de vítimas, de cordeiros, para seu próprio público a imagem de um lobo assassino, que glorifica o ódio e o assassinato de israelenses, sejam eles judeus ou não, em nome da causa palestina.

 

Palestinos em Jenin celebram o assassinato de 5 israelenses aos gritos de “Alá é grande”.

 

 

Palestinos distribuem doces na cidade de Jenin, em comemoração ao atentado terrorista na cidade de Bnei Brak.