Manifestantes queimam a bandeira de Israel (Ilustração - Shutterstock) Manifestantes queimam a bandeira de Israel (Ilustração - Shutterstock)

Proposta de lei do partido União Democrata Cristã (CDU) era uma medida de combate ao antissemitismo e criminalizaria a queima de bandeiras do Estado de Israel e demais países.

Unidos com Israel

Em dezembro de 2017, quando Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital do Estado de Israel, várias manifestações foram organizadas em Berlin e demais cidades da Alemanha contra a decisão do presidente americano. Nas manifestações, organizadas em grande parte por grupos pró-palestina, grupos que “defendem” os Direitos Humanos e grupos de esquerda, foram queimadas várias bandeiras de Israel.

“Morte aos judeus”, gritavam vários dos manifestantes ao queimarem a bandeira do Estado de Israel em frente ao Portão de Bradenburgo em Berlin.

A violência e as manifestações de antissemitismo na Alemanha impressionaram e foram notícia mundo afora. Na ocasião autoridades, políticos e até a Chanceler alemã Angela Merkel, condenaram os atos e demonstrações de ódio com Israel e contra a comunidade judaica.

Em resposta às violentas manifestações, o partido União Democrata Cristã (CDU) propôs um projeto de lei que criminalizaria o ato de queimar bandeiras de outros países e da união europeia.

“Aqueles que queimam bandeiras israelenses questionam ou negam o direito de Israel de existir”, disse Josef Schuster, Presidente do Conselho Central de Judeus da Alemanha, em entrevista ao jornal alemão Rhein-Neckar-Zeitung. “Este tipo de ações, com tom claramente antissemita não pode ser aprovado. Elas cruzam o limite do que é permitido pelo direito de reunião”, concluiu Schuster.

Esta semana, o projeto de lei que deveria ser uma resposta ao antissemitismo e ao discurso de ódio, não só contra Israel, mas contra o resto do mundo, e em especial contra as minorias, foi barrado pelos partidos de esquerda Die Linke, Social Democrata e Partido Verde. Para os partidos de esquerda, a liberdade de expressão sobrepõe-se ao interesse público de proteger as minorias e lutar contra o antissemitismo.

“Nenhuma facção quer queimar bandeiras de Israel ou símbolos judaicos, mas tornar isso um crime, como deseja o CDU, é errado”, disse o deputado Sebastian Schlüsselburg, do partido Die Linke.

Infelizmente, hoje, quase 75 após a libertação do campo de concentração Aushwitz-Birkenau, os alemães falharam quando deveriam coibir o discurso de ódio e lutar contra o antissemitismo que cresce não apenas na Alemanha, mas em todo o mundo.

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