Em um vídeo que circula nas redes sociais, a monitora de uma colona de férias em Istambul na Turquia, ensina crianças a clamarem pela morte dos judeus.
David Aghiarian, Unidos com Israel
Um vídeo que circula nas redes sociais, está chocando pessoas do mundo inteiro, em especial os integrantes da comunidade judaica da Turquia. Segundo dados do Congresso Judaico Mundial, entre 15.500 e 21.000 judeus vivem no país.
Gravado a aproximadamente um mês, o vídeo viralizou nas redes sociais. Nele, um grupo de crianças que participam de uma colônia de férias em Istambul bradam palavras de ordem exigindo a morte dos judeus. Tudo isso sob os cuidados de professoras e monitoras, devidamente vestidas com as burcas, os famosos trajes usados pelas mulheres muçulmanas radicais.
No vídeo a monitora grita palavras de ordem e as crianças, já treinadas, respondem com brados de carregados de ódio. “Os judeus”, grita a monitora. E as crianças a sua frente gritam “morte!”. Quando ela grita “Palestina”, eles gritam “será salva!”.
Além disso a monitora e as crianças gritam palavras de ordem em apoio a vontade do Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em transformar a Basílica Bizantina de Santa Sofia em Istambul, em uma mesquita.
É comum vermos o discurso de ódio de radicais muçulmanos em escolas e colônias de férias da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, normalmente geridas por grupos terroristas com o Hamas e o Fatah. Desde pequenas, as crianças são doutrinadas a odiar e a enxergar os judeus como inimigos. Em muitos casos, essas crianças sequer tiveram qualquer contato com algum judeu.
Desde que Recep Tayyip Erdogan subiu ao poder na Turquia, é comum vermos e escutarmos, mensagens de ódio contra os judeus e contra Israel. Istambul, uma das mais cidades mais populosas da Europa e antes cosmopolita, pode estar se transformando em um antro do radicalismo islâmico.