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O Mossad está envolvido, junto as autoridades indianas, nas investigações acerca da explosão próximo à Embaixada de Israel em Nova Delhi.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 31/01/2021

 

A mídia indiana informou na manhã deste domingo, que a organização terrorista Jaish-Ul-Hind assumiu a autoria do atentado contra a Embaixada de Israel na Índia. Na última sexta-feira (29), uma explosão provocada por uma bomba de fabricação caseira destruiu veículos estacionados próximo à embaixada. Felizmente, não houve feridos.

De acordo com o jornal India Today, mensagens enviadas pelo aplicativo Telegram ligam o grupo terrorista Jaish-Ul-Hind ao atentado à embaixada. Ainda de acordo com a publicação, uma unidade especial de segurança cibernética da polícia indiana está investigando estas mensagens e a existência deste novo grupo terrorista.

“Com a graça e ajuda do todo poderoso Allah, soldados da Jaish-Ul-Hind conseguiram se infiltrar em uma área de alta segurança de Nova Delhi e realizar um ataque com um artefato explosivo improvisado. Pela vontade de Allah, este é o início de uma série de ataques que terão como alvo as principais cidades indianas. É uma vingança pelas atrocidades cometidas pelo Estado indiano”, diz a mensagem que viralizou, na forma de capturas de tela.

A Índia é um importante aliado do Estado de Israel e seu atual Primeiro-ministro, Narendra Modi, um grande aliado do premier israelense Benjamin Netanyahu. Em abril do ano passado por exemplo, apesar de proibir a exportação de cloroquina em função da pandemia do coronavírus, Modi concordou em enviar 5 toneladas do medicamento para o Estado de Israel.

“Obrigado meu grande amigo Narendra Modi, Primeiro-ministro da Índia, por enviar cloroquina para Israel”, escreveu Netanyahu nas redes sociais.

Desconhecido, o grupo terrorista Jaish-Ul-Hind faz, através deste atentado, sua debuta perante a comunidade internacional e tudo indica que este seja um novo braço do Irã. Isto, em função de uma carta encontrada ontem pela polícia indiana próximo à cena da explosão.

Nesta carta, que está sendo investigada pelas autoridades, o autor celebra a morte de Qassem Soulimani e Mohsen Fakhrizadeh, os chama de santos e diz que este “é apenas o começo”.

Em uma entrevista hoje de manhã à rede de notícias Ynet, o Embaixador de Israel na Índia, Ron Malka, deixou claro que as autoridades indianas estão em completa sincronia e trabalham junto a Jerusalém, para desvendar este crime.