Apesar da proibição de exportação, a Índia enviou 5 toneladas de cloroquina para Israel.

Unidos com Israel

Com quase 10.000 casos de coronavírus, a Índia, maior exportador de remédios do mundo, impôs restrições a venda de medicamentos e insumos farmacêuticos. Esta medida protecionista afetou a exportação de cloroquina, uma das esperanças na luta contra o coronavírus.

A cloroquina é usada no tratamento de doenças como a malária, os lúpus e a artrite reumatoide. Além disso, o medicamento está sendo usado com sucesso em pacientes diagnosticados com a doença Covid-19 quando combinado com o antibiótico azitromicina.

Com 11.235 casos confirmado de Covid-19, Israel foi afetado pela medida adotada pela Índia e o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu teve de intervir e dialogar com o Premier indiano Narendra Modi. Modi e Netanyahu têm ótimas relações e costumam chamar um ao outro de “amigo”.

Após a conversa dos líderes, o governo indiano concordou em além de manter a exportação de cloroquina para Israel, garantir também o suprimento de insumos para a fabricação do medicamento.

Assim, na semana passada, na véspera de Pessach, a páscoa judaica, um avião da Força Aérea de Israel pousou no país com 5 toneladas de cloroquina vindas da Índia.

Através das redes sociais, o Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, agradeceu ao seu amigo Narendra Modi. “Obrigado, meu querido amigo Narendra Modi, Primeiro-ministro da Índia, por enviar cloroquina para Israel”, escreveu Netanyahu.

De acordo com o jornal israelense Ynet, o avião militar israelense teria feito uma escala no Chipre e trazido a cloroquina também para as autoridades locais.