UNIDOS COM ISRAEL

Após assassinato de soldados israelenses por policial egípcio Jerusalém exige a cooperação do Cairo nas investigações

Da esquerda para a direita: Yoav Gallant, Benjamin Netanyahu e o Chefe do Estado-maior do IDF, gen. Herzi HaLevy (GPO)

“Israel enviou uma mensagem clara ao governo do Egito: nós esperamos uma exaustiva e minuciosa investigação conjunta”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 04/06/2023

 

O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, conversou ao telefone na noite deste sábado (3) com seu homólogo egípcio, ministro Mohamed Zaki, sobre o incidente registrado na fronteira entre os dois países. Mais cedo, três soldados do IDF foram assassinados por um policial egípcio que cortou a cerca fronteiriça e infiltrou-se no território israelense. Com o policial egípcio, que não teve sua identidade divulgada foram encontrados um fuzil, uma faca, seis cartuchos de munição e um Alcorão.

De acordo com uma nota publicada por Jerusalém o ministro israelense exigiu a cooperação das autoridades egípcias na investigação do incidente. Israel e o Egito assinaram um acordo de paz em 1979 e desde então as relações entre os dois país são calmas e consideradas amistosas.

“A cooperação na investigação do severo ataque ocorrido hoje é de grande importância para as relações entre nossos países”, disse Gallant para Zaki. Eles também falaram sobre formas de impedir que atentados como o desde sábado voltem a acontecer.

Durante um breve pronunciamento na manhã deste domingo (4), o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a exigir que o Egito participe das investigações acerca da morte dos soldados Ohad Dahan, Lia Nun e Ori Yitzchak Iluz.

 

Da esquerda para a direita: Ohan Dahan, Lia Nun e Ori Yitzchak Iluz (IDF).

 

“Israel enviou uma mensagem clara ao governo do Egito: nós esperamos uma exaustiva e minuciosa investigação conjunta. Isto é uma parte importante da cooperação na área de segurança que trouxe muitos benefícios para nossos países”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Netanyahu classificou o incidente como “severo e extraordinário” e disse que Jerusalém tomará as medidas necessárias para garantir que incidentes como este não se repitam na região fronteiriça, entre Israel e o Egito. Ele falou sobre a cerca de segurança construída para impedir a entrada no território israelense de imigrantes ilegais e falou sobre fortificar a segurança.

“Enquanto a cerca, construída em 2013, bloqueou o fluxo de imigrantes ilegais que entram em Israel ainda ocorrem incidentes relacionados ao tráfico e periódicos ataques de terroristas que tentam irromper a fronteira”, disse Netanyahu.

Em seu primeiro comunicado sobre o incidente as autoridades egípcias falaram que o policial morreu na troca de tiros com soldados israelenses “durante uma operação contra contrabandistas”. Isto não explica os danos causados a cerca na fronteira e a presença do policial egípcio no território israelense.

Após o comunicado oficiais egípcios falaram à mídia internacional que como parte das investigações, familiares do policial haviam sido detidos para prestar depoimento. Há a suspeita de que ele possa ter se afiliado a grupos terroristas ou que estivesse sofrendo com problemas mentais.

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