Ciro Gomes (Screenshot/Youtube) Ciro Gomes (Screenshot/Youtube)

Em mais um sério ataque à comunidade judaica, o ex-candidato ao cargo de Presidente da República do Brasil, disse que judeus teriam financiado a campanha eleitoral de Jair Messias Bolsonaro.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 18/05/20

 

Não é de hoje que Ciro Gomes, ex-senador, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República do Brasil pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), faz ataques diretos à comunidade judaica brasileira.

Mas antes de falarmos sobre o mais novo ataque de Ciro, vamos relembrar alguns outros abusos do político, que insiste em estimular e alimentar o ódio da sociedade contra a comunidade judaica.

Em abril de 2019, durante uma entrevista ao site HuffPost Brasil, publicada no dia 20 daquele mês, Ciro declarou, repare bem:

 

“Agora Bolsonaro diz aos grupos de interesse o que eles querem ouvir. Por exemplo, para os amigos dele aí, esses corruptos da comunidade judaica, que acham que, porque são da comunidade judaica, têm direito de ser corrupto. Corrupto, para mim, não interessa se é curdo ou cearense. Corrupto é corrupto, ladrão é ladrão. Ele [Bolsonaro] disse para eles que ia transferir a embaixada do Brasil [de Tel Aviv para Jerusalém] a custo de grana para campanha.”

 

Em outubro de 2019, Ciro Gomes afirmou que “empresas corruptas de Israel”, financiaram a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência. Na ocasião Ciro disse, repare bem:

 

 “‪Este caixa 2 do PSL é um trocado na frente do verdadeiro caixa 2 da campanha de Bolsonaro. Só nosso judiciário esquisito é que não sabe do dinheiro estrangeiro, aos milhões de dólares e euros que pagaram publicidade no facebook e impulsionamentos ‪(5,5 milhões de mensagens por semana) no WhatsApp a partir de servidores na Espanha, nos Estados Unidos e com empresas corruptas de Israel. Alô, imprensa brasileira, alô, Folha de SP… por que vocês não vão atrás de iluminar a cegueira de nossa justiça?”.

 

Esta semana, durante uma Live pelas redes sociais em que participavam além do ex-senador, PC Siqueira, Rafinha Bastos e Henry Bugalho, Ciro voltou a dizer que a comunidade judaica teria financiado a campanha de Jair Bolsonaro.

O ataque gratuito aconteceu durante o diálogo a seguir, repare bem:

 

Ciro Gomes: “Agora, repare: o Bolsonaro é católico, o Bolsonaro anda para cima e para baixo com a bandeira de Israel, o Bolsonaro…”

PC Siqueira: “Eu nunca vou entender, nunca vou entender por que que os caras andam com a bandeira”

Ciro Gomes: “Ah não? Procura saber de onde vem o dinheiro para o financiamento dos grupos de WhatsApp dele na campanha”

PC Siqueira: “É, deve ser por isso, né? É, pode crer”

Ciro Gomes: “Aí você vai entender facilmente”.

 

Não se pode dizer que os ataques de Ciro Gomes a comunidade Judaica são pontuais ou simples equívocos de momento. Não! Os ataques são constantes e parte de uma narrativa que o ex-senador tenta construir para incitar as massas contra os judeus.

Infelizmente, a história nada ensinou ao político que opta, a todo momento, por apontar suas retroescavadeiras contra a comunidade judaica.

Esta linha de campanha e propaganda, foi usada por outros velhos conhecidos do povo judeu. Assim com Ciro Gomes, Adolph Hitler e Joseph Goebbles também usavam narrativas antissemitas para incitar as massas contra a comunidade judaica.

Aos poucos, as máscaras vão caindo e a face do antissemitismo no Brasil é descoberta. Somada a uma narrativa falaciosa e constante, o antissemitismo ou antissionismo, vai assumindo o semblante de Ciro Ferreira Gomes. Ciro esse, repare bem, que assim como fez o partido Nazista antes e durante a Segunda Guerra Mundial, estimula, sempre que pode, o ódio contra os judeus.