UNIDOS COM ISRAEL

Após queda de Secretário da Cultura, G1 esquece o Holocausto em artigo sobre chilique de Macron em Jerusalém

Nenhuma menção ao holocausto ou a luta contra o antissemitismo em matéria sobre chilique de Macron em Jerusalém (Print screen/G1.com)

G1 – O Portal de Notícias da Globo não menciona o Fórum Internacional do Holocausto ou a luta contra o antissemitismo ao noticiar chilique do presidente francês em Jerusalém.

 

Por: David Aghiarian, Unidos com Israel

 

O bárbaro crescimento do antissemitismo mundial é um dos fenômenos do qual não devemos nos orgulhar. Pelo contrário, devemos combater com todas as armas que estão em nosso alcance, e dentro dos termos da lei. Este triste fenômeno, levou esta semana a cidade de Jerusalém alguns dos homens e mulheres mais importante e influentes do mundo. Desde Mike Pence, vice-presidente dos EUA, até o presidente russo Vladimir Putim, e passando por Charles, Príncipe de Gales, e Felipe VI, Rei da Espanha, o mundo se uniu em Israel para lutar contra o antissemitismo e lembrar as vítimas do Nazismo.

No Brasil, como no resto do mundo, o antissemitismo também cresce. Há apenas uma semana, claras e inaceitáveis menções ao Nazismo, Hitler e Goebbels derrubaram o Secretário da Cultura do governo federal e fomentaram as manifestações antissemitas nas redes sociais.

Em um momento que o mundo se une para combater o antissemitismo, o principal portal de notícias do Brasil falhou. Assim como falhou o principal telejornal brasileiro ao não dedicar alguns poucos segundos ao Fórum Internacional do Holocausto. Isto, em um momento crítico da luta contra o antissemitismo no Brasil, e poucos dias depois de repudiar, com razão, o discurso do ex-Secretário da Cultura.

Pior ainda do que o silêncio do Jornal Nacional, que esqueceu o holocausto no dia em que o mundo se uniu para homenagear suas vítimas e lembrar os 75 anos da libertação do campo de extermínio Aushwitz-Birkeneu, foi uma matéria publicado no G1, portal de notícias da Globo.

O artigo “Macron se irrita com policiais israelenses em igreja francesa de Jerusalém: Vão embora”, publicado na tarde desta quarta-feira (22), deixou claro o viés anti-israelense do portal de notícias G1.

Acostumado a noticiar que Israel matou “militantes palestinos” ao invés de usar a palavra TERRORISTAS, o portal mais uma vez falhou em sua missão de divulgar a verdade.

A manchete, altamente tendenciosa, insinua que policiais israelenses teriam invadido algo que seria “território da França em Jerusalém”. Isto, definitivamente não existe e a ação das forças de segurança de Israel, assim como descrita pelo autor do artigo, não aconteceu.

O quê então aconteceu em Israel esta tarde? Simples, policiais israelenses que faziam a segurança do presidente francês o acompanharam a uma igreja na cidade antiga de Jerusalém. Incomodado com o esquema de segurança, e por achar ser dono de um edifício na capital do Estado de Israel, Macron expulsou do local, aqueles que garantiam sua segurança.

Então, como deveria ser a manchete do artigo? Em minha humilde opinião, claro.

Simples, assim: “Em Jerusalém para Fórum sobre o Holocausto, Macron grita com policiais israelenses que garantiam sua segurança: “Saiam daqui”. Esta deveria ser a manchete no G1.

Ao invés disso, o autor do artigo, optou por escrever uma manchete e um artigo, insinuando que os policiais israelenses teriam INVADIDO o território francês dentro de Jerusalém, a capital do Estado de Israel. Um absurdo.

Além disso, o artigo do G1 não menciona o quê Macron, presidente francês, está fazendo em Jerusalém. Mais do que isso, o autor do artigo omite a luta de mais de 45 líderes mundiais pela memória das milhões de vítimas do nazismo e a luta contra o antissemitismo.

Ambos, a manchete e o artigo, publicado pelo G1, são insidiosos e visam apenas, denegrir a imagem das forças de segurança do Estado de Israel.

Lamentável.

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