A suposta descoberta ocorreu a mais de um quilômetro abaixo d’água, próximo a Papua Nova Guiné.
Por JNS
Versão em português, UWI
Aqueles que buscam vida alienígena normalmente olham para as estrelas, mas um renomado acadêmico à frente de uma pesquisa que tem um orçamento de 100 milhões de dólares optou por olhar para as profundezas do oceano. Este mês, relatou poder haver realizado uma importante descoberta.
O pesquisador israelense-americano Avi Loeb de 61 anos, presidiu por uma década o departamento de astrofísica da famosa Universidade de Harvard, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Recentemente, ele partiu à frente de uma expedição que visava estudar um meteoro que caiu na costa da Papua Nova Guiné em 2014.
Batizado de “IM1” o meteoro foi identificado pelos cientistas como o único “corpo interestelar” conhecido no planeta terra. Isto quer dizer, que ele se originou além do nosso sistema solar.
Durante sua expedição à Papua Nova Guiné a equipe do pesquisador Avi Loeb recolheu 50 esférulas, ou gotículas derretidas, do meteoro que está a uma profundidade de 1 km abaixo da superfície do oceano. A coleta do material foi feita através de um trenó magnético, lançado a partir do navio da expedição.
De acordo com o pesquisador o material coletado do meteoro “é lindo” quando visto por um microscópio. Ele acredita que os detritos sejam feitos de uma liga de aço-titânio muito mais forte do que o encontrado em meteoros comuns. Por isso, segundo ele, são provenientes de uma civilização extraterrestre muito avançada.
“Um deles parecia a Terra, muitos pareciam ouro”, disse o pesquisador ao jornal Independent o falar sobre as esférulas coletados do meteoro.
Os objetos de pesquisa coletados pela equipe do professor Avi Loeb, que coordena o Projeto Galileu da Universidade de Harvard, serão agora submetidos à testes e estudos que deverão confirmar sua composição.
“É um milagre”, disse Loeb, autor do Best-seller “Extraterrestre: o primeiro sinal de vida inteligente além da Terra” e conhecido como o “caçador de alienígenas de Harvard”.