Desde o sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses em junho de 2014, o terrorista do Hamas Husan Al-Qawasmeh, está preso em Israel. Hoje, Al-Qawasmeh recebe mensalmente da Autoridade Palestina, um salário de 4000 shekels, o equivalente a 1230 dólares.
Unidos com Israel
Em 12 junho de 2014, terroristas do Hamas sequestraram três jovens israelenses, Eyal Yifrach, 19, Gilad Shaar e Naftali Frenkel, ambos com apenas 16 anos de idade. Após o sequestro, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma operação de busca aos adolescentes em toda a região da Cisjordânia.
Em 30 de junho de 2014, as Forças de Defesa de Israel (IDF) encontraram os corpos dos três jovens, em uma vala na aldeia árabe de Halhul, ao norte de Hebron.
Três terroristas foram acusados de planejar e executar o sequestro e o assassinato dos jovens. Dois deles, Marwan Al-Qawasmeh e Amer Abu Eisheh, foram mortos em uma troca de tiros com forças de elite do IDF. Um terceiro terrorista, Husam Al-Qawasmi, foi preso em 11 de julho de 2014. e está até hoje, cumprindo pena pelo crime brutal que cometeu.
De acordo com a organização Palestinian Media Watch (PMW), todos os meses, a Autoridade Palestina, pagava um salário de 2000 shkalim para Husan Al-Qawasmeh, que há 5 anos está preso em Israel pelo assassinato dos jovens.
Tendo cumprido 5 anos de prisão, o salário do terrorista, pago mensalmente pela Autoridade Palestina, dobrou. Hoje em dia, Husan Al-Qawasmeh recebe impressionantes 4000 shkalim, mais de 1000 dólares, por haver sequestrado e assassinado brutalmente três jovens israelenses.
De acordo com os cálculos da PMW, Husan Al-Qawasmeh, já recebeu 98.400 shkalim, o equivalente à quase 28 mil dólares.
Além de Husan Al-Qawasmeh, as famílias dos outros dois terroristas mortos, também recebem, mensalmente, um salário da Autoridade Palestina.
Ainda segundo dados da PMW, as famílias de Marwan Al-Qawasmeh e Amer Abu Eisheh, recebiam um salário básico de 1400 shekels. A este valor, são adicionados 400 shkalim para suas esposas e mais 200 shekalim para cada um de seus filhos.
Mas não são apenas estes terroristas que recebem salários da Autoridade Palestina. Qualquer terrorista que tenha sido preso em Israel ou que tenha morrido em combate, recebe, de forma vitalícia, uma recompensa mensal.
De acordo com os relatórios da PMW, em 2019, os salários pagos pela Autoridade Palestina para terroristas, sido aumentados em 11,8%.
Israel por sua vez, em represália as recompensas pagas pela Autoridade Palestina às famílias de terroristas, debita estes valores do montante transferido mensalmente para a instituição de Mahmoud Abbas.
Este procedimento é condenado pela Autoridade Palestina, que acusa Israel, de ser o responsável pela crise econômica da instituição.