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“Massacrem, massacrem os judeus”, gritavam manifestantes pró-Palestina durante um ato na cidade de Bruxelas, capital da Bélgica.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 29/06/2020

 

Circula nas redes sociais, um vídeo com as alarmantes imagens de um protesto antissemita que aconteceu esta semana na Bélgica. Munidos com bandeiras da Palestina, cerca de 500 manifestantes se reuniram na Praça do Trono em Bruxelas para protestar contra a possibilidade de o governo israelense declarar sua soberania sobre parte da Judéia e Samária.

“Khaybar, khaybar, Ya ya’ud, jaysh Muhammad sawfa ya’ud” (“Khaybar, Khaybar judeus, o exército de Maomé está voltando”), era a frase entoada pelos manifestantes. Esta, é uma ilusão história ao massacre de judeus que aconteceu no século VII. Naquela ocasião, o exército de Maomé massacrou judeus que viviam no oásis de Khaybar, hoje localizado na Arábia Saudita.

Com o passar dos anos, esta frase se tornou um grito de guerra e hoje ela é usada para incitar atos de violência contra judeus. Além disso, esta é a frase muitas vezes dita por terroristas antes de atentados. “Massacrem os judeus” é a mensagem escondida por trás das palavras “Khaybar, khaybar, Ya ya’ud, jaysh Muhammad sawfa ya’ud”.

 

Logo após a divulgação do vídeo nas redes sociais, o Comitê de Coordenação das Organizações Judaicas da Bélgica (CCOJB) publicou uma nota condenando a manifestação. “Isto não tem nada a ver com liberdade de expressão. São mensagens de ódio. É uma vergonha e ao mesmo tempo assustador”, disse Yoham Benizri, presidente da CCOJB.