Benjamin e Sara Netanyahu durante a cerimônia de posse do Presidente Jair Messias Bolsonaro. (Foto: Avi Ohayon, GPO) Benjamin e Sara Netanyahu durante a cerimônia de posse do Presidente Jair Messias Bolsonaro. (Foto: Avi Ohayon, GPO)

Acordo de cooperação entre Brasil e Israel prevê o combate ao crime organizado e ao terrorismo.

Unidos com Israel

O governo brasileiro irá firmar nesta segunda (30), mais um acordo de cooperação internacional, desta vez com Israel. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), o acordo bilateral visa combater o crime organizado e o terrorismo.

Neste domingo (29), o presidente Jair Messias Bolsonaro, usou as redes sociais para comunicar a assinatura do acordo e celebrar esta nova parceria entre Brasília e Jerusalém, a capital do Estado de Israel.

De acordo com nota divulgada pelo MRE, o acordo prevê a cooperação internacional e a troca de conhecimento e experiências entre os dois países com a finalidade de combater o tráfico de pessoas, armas, munição e explosivos. Ainda segundo a nota, com a parceria entre os dois países o combate ao crime organizado será feito de forma mais eficaz.

Além disso, como já havia sinalizado o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro durante seu discurso por ocasião da abertura do escritório de comércio da Apex-Brasil em Jerusalém, o acordo prevê também o combate ao terrorismo e seu financiamento.

Ainda segundo o Dep. Eduardo Bolsonaro, o governo brasileiro conhece as atividades de células terroristas em solo brasileiro, em especial na região da Tríplice Fronteira, e dentro de pouco tempo irá incluir o Hezbollah em sua lista de organizações terroristas.

Estados Unidos, União Europeia, Argentina, Paraguai, Israel, Canadá, Austrália e a Liga Árabe já reconhecem, alguns ao menos o braço armado do Hezbollah, como uma organização terrorista.

Durante uma entrevista a Gazeta do Povo no início deste mês, Ernesto Araújo, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, também disse que o governo brasileiro está atento a atuação do Hezbollah no Brasil e que já estuda reconhecer a organização terrorista libanesa Hezbollah como tal.