Baleado na cabeça por um terrorista palestino o paraense Chaim David Morel foi operado no Hospital Universitário Hadassah e está internado na Unidade de Tratamento Intensivo.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 09/10/2022
O brasileiro Chaim David Morel, de 30 anos de idade, foi identificado como o segurança gravemente ferido no atentado perpetrado na noite deste sábado (8) por terroristas palestinos na entrada do bairro árabe de Shuafat, em Jerusalém. A ação ainda tirou a vida da soldado Noa Lazar das Forças de Defesa de Israel, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito após ser baleada.
“Um homem de 30 anos de idade foi trazido ao hospital com um ferimento de bala na cabeça. Ele foi imediatamente atendido pela equipe de trauma e encaminhado para a sala de cirurgia, onde foi submetido a um procedimento neurocirúrgico. Neste momento ele está em coma induzido e encontra-se internado na unidade de tratamento intensivo. Seu quadro clínico é extremamente grave“, disse o Dr. Samuel Moscovici, Diretor do Departamento de Neurocirurgia do Hospital Universitário Hadassah.
Chaim David Morel é natural de Belém e membro da comunidade judaica local. Ele imigrou para Israel há aproximadamente 7 anos, estudou em algumas escolas religiosas em Jerusalém e serviu na Unidade de Defesa Civil das Forças do IDF.
Após completar seu serviço militar o brasileiro naturalizado israelense começou a trabalhar em uma empresa de segurança e no momento do ataque deste sábado, estava no posto de controle de Shuafat. Lá, ele foi baleado pelo terrorista Udai Tamimi, de 22 anos, que está sendo procurado pelas forças de segurança israelenses.
Chaim David Morel tem um irmão, uma irmã, sobrinhos e primos vivendo em Israel. Seus amigos montaram uma corrente de oração e pedem pela sua pronta recuperação. Seguindo a tradição judaica, a palavra Chaim, ou vida em hebraico, foi adicionada a seu nome.
O Hamas celebrou o atentado deste sábado em que o brasileiro Chaim David Morel ficou gravemente ferido e o porta-voz da organização terrorista classificou a ação como um “ato de bravura”. O mesmo fez a Jihad Islâmica Palestina, dizendo que o atentado veio em um “momento oportuno, em resposta aos crimes da ocupação (Israel) contra nossos mártires”.
Durante a noite de sábado, após o atentado que matou a soldado Noa Lazar e feriu o segurança Chaim David Morel, moradores do bairro árabe de Shuafat celebraram a ação terrorista soltando fogos de artifício e distribuindo doces pelas ruas (vídeos).
Fireworks in Shuafat, residents handing out sweets to passersby, following the news of the shooting attack.
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— AbuAliEnglish (@AbuAliEnglishB1) October 8, 2022
Palestinians handing out sweets in #Jenin too, celebrating the news of today’s shooting attack in #Jerusalem.
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