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Israel Katz, Ministro das Relações Exteriores de Israel, informou nesta terça-feira que o país está participando da missão de segurança marítima do Golfo Pérsico, ao lado dos Estado Unidos e Reino Unido.

Unidos com Israel

Os membros da Comissão de Segurança e Relações Internacionais do parlamento israelense, foram informados na última terça-feira, que Israel está participando da missão de segurança marítima do Golfo Pérsico.

A missão internacional, idealizada pelos Estados Unidos, tem o objetivo de garantir a segurança de navios comerciais que navegam pelo Golfo Pérsico. Estes navios estão sendo atacados pelo Irã, em retaliação as sanções impostas pelo governo americano ao país.

Na segunda-feira, Dominic Raab, Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, informou que o país também participará da coalizão. Navios petroleiros britânicos já foram interceptados no Estreito de Ormuz pelo Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica.

Os meios de comunicação de Israel divulgaram ontem que o Chanceler Israel Katz, teria dito para os membros do Conselho de Segurança e Relações Internacionais do Knesset, que o país auxiliará a coalização internacional.

Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel. (Foto: Ministério das Relações Exteriores de Israel)

Os esforços para que Israel se unisse à coalizão, teriam iniciado depois de uma viagem do Ministro das Relações Exteriores israelense a Abu Dhabi. Na capital dos Emirados Árabes Unidos, Israel Katz se encontrou com um “alto funcionário do governo” local.

Israel auxiliará a coalizão, encabeçada pelos Estados Unidos com “serviços de inteligência e em outras áreas relevantes”. Não se sabe ao certo quais são estas áreas e se Israel enviará navios ou submarinos da marinha para o Golfo Pérsico. Um terço do petróleo mundial transportado por vias marítimas, passa pelo Golfo Pérsico.

A decisão de unir-se a coalizão internacional de segurança marítima, é estrategicamente importante para o governo israelense que tenta pressionar Teerã a abandonar o programa de armas nucleares. O gesto também aproxima Israel de países árabes do Golfo, que também enxergam o Irã como uma ameaça à paz mundial.