Da esquerda para a direita: Benaym, Rudy Rochman e Leibman, os três cineastas israelenses presos na Nigéria (foto: cortesia da família) Da esquerda para a direita: Benaym, Rudy Rochman e Leibman, os três cineastas israelenses presos na Nigéria (foto: cortesia da família)

O ativista e cineasta franco-israelense Rudy Rochman foi preso junto a dois membros de sua equipe enquanto gravava um documentário sobre as tribos perdidas de Israel.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 14/07/2021

 

O cineasta franco-israelense Rudy Rochman foi preso na semana passada pelo Departamento de Segurança de Estado da Nigéria. Dois outros membros de sua equipe, o cinegrafista Andrew (Noam) Leibman e o jornalista Edouard David Benaym do canal I24 News também foram presos. Em 2017, Benaym chegou a se indicado ao Emmy Internacional pela sua cobertura em francês de uma convenção nacional do partido Republicano.

Os israelenses detidos são também cidadãos da França ou dos Estados Unidos e de acordo com uma nota divulgada pelas famílias, os serviços diplomáticos dos três países já estão envolvidos e tentam reverter a situação.

Apesar de não saber informar o porquê, o Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou a prisão dos cineastas.

Rumores sobre a prisão de Rudy Rochman começaram a surgir ainda na semana passada, mas não foram divulgados em respeito à suas famílias. Estas, julgaram que a publicidade prejudicaria os esforços diplomáticos para libertá-los. Aparentemente, o trio foi surpreendido e capturado pela polícia secreta nigeriana enquanto visitavam uma sinagoga da comunidade Igbo na cidade de Ogidi.

Os Igbos são uma minoria étnica africana que vivem na Nigéria, Camarões e Guiné Equatorial. Alguns deles se identificam com o judaísmo e alegam ser uma das tribos perdidas de Israel. Segundo sua tradição, os Igbos seriam descendentes de Gade (Gad), um dos filhos de Jacó (Yaakov).

Devido a discriminação e a perseguição os Igbos declararam a sua independência da Nigéria em 1967 e instituíram a República de Biafra. Este movimento separatista, levou a Nigéria a uma sangrenta guerra civil e a uma das maiores tragédias humanitárias da história africana.

Nos últimos anos, o movimento separatista voltou a ganhar força com a criação da Rádio Biafra, do grupo IPOB (povo indígena do Biafra na sigla em inglês) e a subsequente prisão de Nmamdu Kanu, um dos líderes da comunidade Igbo.

Em nota as famílias de Rochman e seus colegas informaram que os três estavam na Nigéria apenas filmando um documentário sobre as tribos perdidas de Israel e que não apoiam o movimento separatista.  Esta seria a primeira fase do projeto “Nós nunca nos perdemos” e os cinegrafistas tentavam fazer uma espécie de raio x da comunidade judaica Igbo. No último dia 7, Rudy Rochman chegou a postar em suas redes sociais o registro de seu encontro com o Rei Igbo Eze Chukwuemeka Eri.

 

Rudy Rochman com o rei da comunidade Igbo.

 

“Rudy, Andrew e outras pessoas estão trabalhando há mais de um ano para criar uma série de documentários intitulada “Nós nunca nos perdemos”. O projeto tem o objetivo de educar os espectadores sobre as experiências culturais e religiosas de comunidades judaicas menos conhecidas. Eles planejavam entrevistar membros das comunidades judaicas de diversos países da África assim como da China, Índia, Afeganistão e mais”, disseram as famílias.

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