O bebê, filho de refugiados sírios, nasceu com um grave problema de coração e foi trazido para Israel em um avião-ambulância para ser submetido a uma cirurgia de emergência.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 14/06/20

 

Após nascer com uma grave cardiopatia cardíaca, um bebê com apenas 10 dias de vida, filho de refugiados sírios que hoje vivem no campo de Nicosia no Chipre, foi trazido às pressas para Israel. A cardiopatia congênita é uma anormalidade na estrutura do coração.

A operação de resgate do bebê foi montada às pressas. Ele e seu pai foram trazidos para Israel em um avião-ambulância graças a uma parceria entre o Ministério da Saúde do Chipre, autoridades israelenses e médicos dos dois países.

Ao aterrissar no aeroporto Ben Gurion em Israel, pai e filho foram levados diretamente para o hospital Sheba Medical Center e o bebê submetido à cirurgia. Localizado nos arredores de Tel Aviv, o hospital Sheba foi eleito no início deste ano, um dos 10 melhores hospitais do mundo.

“Nós estamos rezando pela completa recuperação do bebê. O bebê pôde ser trazido para Israel onde foi submetido a uma cirurgia de emergência no hospital Sheba graças a solidariedade em meio a pandemia do coronavírus e a especial ligação entre Israel e o Chipre”, disse Sammy Revel, Embaixador de Israel no Chipre.

 

 

“Que belíssima maneira de terminarmos esta semana”, disse Yuval Rotem, Diretor Geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel. Segundo ele, os diplomatas israelenses estão “orgulhos por fazer parte da trajetória desta jovem criança em busca da recuperação.”

O bebê segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Sheba.

Em novembro do ano passado, a Ong israelense Save a Child´s Heart em parceria com o hospital Wolfson, salvou a vida de crianças iraquiana com problemas cardíacos.

Também em 2019, a mesma ONG salvou a vida de uma criança do Uzbequistão que sofria com uma doença cardíaca rara.

Desde o início da guerra civil na Síria, mas de 4.000 refugiados sírios foram submetidos a tratamentos médicos em Israel. Isto, graças a uma iniciativa do IDF que criou a operação “Boa vizinhança” em agosto de 2016.