Inteligência e precisão foram cruciais para que o caminhão correto, parte de um comboio de 25 veículos, fosse bombardeado pela forças aérea israelense sem que houvesse mortes desnecessárias e danos colaterais.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 14/12/2022

 

O Chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel, General Aviv Kochavi, admitiu nesta quarta-feira (14) que a força aérea israelense bombardeou, em novembro deste ano, um carregamento de armas do Irã que estava sendo transportado do Iraque para a Síria. Devido às guerras e ao vácuo de poder, ambos os países são usados como base para as operações das Forças Quds do Exército da Revolução Islâmica do Irã.

De acordo com o general Aviv Kochavi o ataque israelense foi cirúrgico e possível graças a “perfeitas” ações de inteligência. Segundo ele, o comboio atacado era composto por 25 veículos e apenas o oitavo deles, um caminhão, teria sido bombardeado.

“Nós enviamos pilotos para um lugar específico e eles tiveram de escapar de mísseis antiaéreos terra-ar que foram lançados em sua direção. Sua missão era atacar, destruir seus alvos e voltar para casa com segurança sem matar quem não deveria morrer. Estas são capacidades muito avançadas” disse Kochavi.

De acordo com a mídia internacional, até 12 militares iranianos e sírios foram mortos na ação.

O IDF trabalha há anos para impedir o estabelecimento de forças iranianas ou aliadas de Teerã nas fronteiras de Israel. Os esforços, acontecem ainda para frustrar que armas, foguetes e mísseis cheguem através da Síria ao grupo terrorista libanês Hezbollah. Apesar de constantes, estas ações não são divulgadas ou confirmadas por Jerusalém e um pronunciamento com o desta quarta-feira é considerado raro.

O Chefe do Estado-maior do IDF não divulgou a exata data do bombardeio israelense. No último dias 21 de novembro, o jornal saudita Al-Hadath noticiou que um carregamento de armas químicas destinado ao grupo terrorista Hezbollah havia sido bombardeado na Síria.