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Coronavírus: Israel cancela aulas e proíbe aglomeração de mais de 100 pessoas

Amos Ben-Gershom (GPO)

Após confirmar 126 casos de COVID19, governo israelense cancela aulas em escolas e universidades até  depois da Páscoa judaica.

 

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Nesta quinta-feira (12) em Israel, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou o fechamento de escolas e universidades para tentar conter a propagação do Coronavírus no país. De acordo com o Ministério da Educação, as aulas em Israel estão suspensas até o final da páscoa judaica em meados de abril. Por enquanto, a determinação não inclui o cancelamento das atividades em creches e jardins de infância que continuam funcionando normalmente. 

Durante a semana, o governo israelense já havia anunciado algumas medidas severas para tentar conter a doença causada pelo coronavírus. Entre estas medidas estava a proibição de eventos com mais de 5.000. Nesta quarta-feira (11), esta medida foi estendida e a proibição de  qualquer aglomeração com mais de 100 pessoas estipuladas. Academia de ginástica, restaurantes, bares e os demais estabelecimentos comerciais estão tendo que se adaptar a esta nova medida. Shoppings Centers e outros grandes centros comerciais por todo país não estão sujeitos a esta determinação mas estes estabelecimentos foram instruídos a impedir a superlotação e barrar a entrada de pessoas quando já estiverem ˜cheios˜. 

Até agora, o Ministério da Saúde de Israel já confirmou 126 casos de coronavírus no país e mais de 30.000 pessoas estão em quarentena devido a imposição de um período de 14 dias de isolamento e quarentena para todos aqueles que chegam ao país do exterior. Entre as pessoas em quarentena domiciliar estão, segundo as autoridades israelenses, 949 médicos e 635 enfermeiros.

Para manter o sistema de saúde de Israel em pleno funcionamento, o governo proibiu há mais de uma semana, que funcionários da área médica viajem ao exterior. 

“Estas são medidas muito difíceis para a população” disse o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu  sobre as determinações do governo para conter o coronavírus. “Mas são essenciais para a saúde do Estado de Israel, e isso vem em primeiro lugar”, concluiu ele.

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