Portas de uma sinagoga na cidade de Jerusalém fechada durante a pandemia do coronavírus (Foto: David Aghiarian/UWI) Portas de uma sinagoga na cidade de Jerusalém fechada durante a pandemia do coronavírus (Foto: David Aghiarian/UWI)

Após vencer o surto do coronavirus, o governo israelense autorizou a reabertura de sinagogas, mesquitas, igrejas e demais instituições religiosas. Mesmo assim, algumas regras devem ser respeitadas.


Unidos com Israel

Beit Shemesh, 20/05/20

Com menos de 3.000 casos ativos de coronavírus em todo o país, o governo israelense autorizou na noite desta terça-feira (20), a reabertura de sinagogas, igrejas e mesquitas que estavam fechadas ao público desde o último dia 26 de maio.

A medida que determinou o fechamento destas instituições veio logo após a constatação de que ao menos 30% dos pacientes diagnosticados com a doença covid-10 haviam sido expostos ao coronavírus durante cultos religiosos. Desde então os cultos religiosos estavam sendo realizados ao ar livre.

Apesar da reabertura ao público, os fiéis deverão se acostumar a uma nova rotina. Máscaras deverão ser usadas por todos e a capacidade dos locais de culto foi limitada a 50 pessoas. A higienização dos estabelecimentos deve ser feita com frequência e produtos de higiene pessoal como o álcool gel, deverá estar à disposição dos fiéis. Também deve haver um espaço de 2 metros entre cada um dos participantes.

Além de permitir a reabertura de sinagogas, igrejas e mesquitas, o governo israelense permitiu também que os cidadãos voltem às praias a partir desta quarta-feira.

Desde o início da pandemia do coronavírus, 16.659 israelenses já foram diagnosticados com a doença covid-19. Até agora, 278 pessoas morreram e 13.435 já estão curadas.