Ilustração: criança tratada pela ONG israelense Save a Child´s Heart (Caption/Youtube) Ilustração: criança tratada pela ONG israelense Save a Child´s Heart (Caption/Youtube)

Mais de 30 crianças e adolescentes estão em Israel para passar por tratamentos cardíacos aos quais não têm acesso em seus países de origem.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 11/07/2021

 

Localizado na região metropolitana de Tel Aviv o hospital Wolfson Medical Center está tratando de 35 bebês, crianças e adolescentes de diversas nacionalidades. Com sérios problemas cardíacos, estas crianças foram trazidas a Israel pela ONG “Save a Child´s Heart” para serem submetidas a cirurgias as quais não tem acesso em suas regiões e países de origem.

Criada há 25 anos com a ajuda do filantropo judeu Morris Kahn a ONG “Save a Child´s Heart” já tratou mais de 5.700 pequenos pacientes graças a ajuda de médicos israelenses e voluntários que se dedicam a salvar a vida de crianças de todo o mundo.  A instituição também tem uma clínica onde atende crianças palestinas gratuitamente e capacita profissionais de diversos países do mundo.

De acordo com Tamar Shapira, vice-Diretora Executiva da Save a Child´s Heart, o grupo de crianças que está hoje em Israel é o maior trazido pela instituição desde o início da pandemia do coronavírus. Além de crianças da Faixa de Gaza e Cisjordânia há também 27 pacientes com idades que variam dos 6 meses aos 19 anos de países como a Tanzânia, Quênia, Etiópia, Nigéria, Uganda, Zâmbia e Kosovo.

 

 

“A nossa missão é trazer para Israel crianças de países em desenvolvimento e lugares em que elas não têm acesso ou não podem pagar por tratamentos capazes de salvar suas vidas”, disse Shapira em uma entrevista para o canal de notícias The Algemeiner. Segundo ela, mais da metade das crianças tratadas pela Save a Child´s Heart são moradoras da Faixa de Gaza ou de territórios controlados pelas Autoridade Palestina.

Em função da pandemia do coronavírus as crianças e seus acompanhantes foram recebidos em Israel e submetidos a um período de quarentena antes de realizadas as cirurgias e tratamentos. Por via de regra, elas permanecem no país por um período de dois a três meses até que possam regressar em segurança para suas casas depois de recuperadas.

“Nós estamos muito felizes por poder ajudar estas crianças e encaminhá-las de volta para suas casas. Crianças são crianças, não importa de onde elas venham”, disse Shapira.