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Segundo Jerusalém, a expulsão da delegação israelense foi promovida pela Argélia e África do Sul.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 19/02/2023

 

A vice-Diretora da Divisão para a África do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Sharon Bar-Li, foi expulsa neste sábado (18) da abertura da Cimeira da União Africana que acontece este ano em Adis Abeba, capital da Etiópia. Em um vídeo que circula nas redes sociais, a diplomata israelense e os membros de sua delegação podem ser vistos sendo removidos da Câmara da União Africana por guardas de segurança.

 

 

Em 2021 Israel conquistou o status de “Observador” na União Africana e de acordo com Jerusalém, a diplomata expulsa da cimeira do bloco estava credenciada para o evento e tinha todos os seus documentos em devida ordem.

Respondendo ao incidente diplomático o Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, classificou como grave a expulsão da delegação israelense da Cimeira da União Africana. Segundo ele, o movimento foi arquitetado por países extremistas e aliados ao Irã como a Argélia e a África do Sul.

“É lamentável ver a União Africana tomada como refém por um pequeno número de Estados extremistas como a Argélia e a África do Sul, que são movidos pelo ódio e controlados pelo Irã. Os Estados africanos deveriam ‘opor-se a estas ações, que prejudicam o bloco africano e todo o continente”, disse Hayat.

 

Expulsão de Israel é “apoio à causa palestina” diz Liga Árabe

 

O Secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, comemorou a expulsão da delegação israelense da Cimeira da União Africana. Segundo ele, isto evidencia o apoio do bloco africana à cauda palestina.

“São legítimos os direitos do povo palestino de colocar um fim a ocupação israelense e estabelecer seu próprio Estado”, disse Ahmed Aboul Gheit.