Em fotos que circulam nas redes sociais o deputado Manu Pineda, que foi impedido de entrar em Israel, aparece ao lado de terroristas palestinos fortemente armados e de Ismail Haniyeh, líder do Hamas.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 23/04/2022
O Ministério da Defesa de Israel negou a entrada no país do deputado europeu Manu Pineda, membro do Partido Comunista da Espanha e Presidente da Delegação para as Relações entre a União Europeia e a Palestina.
Em carta endereçada ao Parlamento Europeu o Ministério das Relações Exteriores de Israel deu as boas-vindas aos deputados que participariam de uma pequena delegação encabeçada por Pineda, mas informou que este teria sua entrada no país negada.
“Com base nas informações recebidas das autoridades israelenses competentes a respeito do requerimento de entrada no país feito pelo Sr. Manu Pineda o Ministério das Relações Exteriores deseja notificar a delegação do Parlamento da União Europeia que o ingresso do Sr. Pineda ao Estado de Israel não foi autorizado”, diz a carta enviada no último dia 19 deste mês.
Apesar de a carta do Ministério das Relações Exteriores de Israel não discriminar os motivos que o levaram a tomar a decisão de impedir a entrada do deputado europeu Manu Pineda uma simples busca em mecanismos como o Google jogam luz ao caso e evidenciam a sensatez dos órgãos israelenses.
Pineda, que morou na Faixa de Gaza, já integrou as Brigadas Internacionais Unadikum, uma organização que sob o disfarce de “defensora dos Direitos Humanos” luta no cenário internacional contra o Estado de Israel e apoia o movimento BDS. Este que é considerado por grande parte do mundo ocidental como um movimento antissemita que através de suas ações prega não apenas o boicote ao Estado de Israel, mas questiona o direito deste de existir e afronta judeus ao redor do mundo.
As Brigadas Unadikum, das quais fez parte o deputado Manu Pineda, apoia ainda a Frente Popular para a Libertação da Palestina, um grupo designado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos, Japão, Canadá, Austrália e Israel.
Como se não bastasse a ligação de Manu Pineda com as Brigadas Internacionais Unadikum circulam nas redes sociais fotos do deputado europeu ao lado de terroristas palestinos fortemente armados, portando metralhadoras automáticas e até um lançador de mísseis RPG.
Em outra foto, o membro do Partido Comunista da Espanha pode ser visto ao lado do terrorista Ismail Haniyeh, líder do Hamas.
É este extremista comunista amigo de terroristas que o Parlamento Europeu exige que Israel deixe entrar no país. Esta foto é dele a reunir com terroristas da PFLP em Gaza em 2013. Enorme vergonha do PE. https://t.co/HFTrqXiPSw https://t.co/c8EvZMaz1A pic.twitter.com/Wa2SPHwS4B
— Romeu Monteiro 💙💛 (@romeu) May 22, 2022
Manu Pineda com terroristas palestinos fortemente armados em foto postada por ele mesmo em 2013.
This is @ManuPineda. Seems like a lovely chap. Couldn’t possibly imagine why Israel would have issue with granting him entry. What do you think @EP_President @EUinIsrael? https://t.co/lqrBxwMM9u pic.twitter.com/TBE70nQEJV
— Arsen Ostrovsky (@Ostrov_A) May 22, 2022
O deputado europeu Manu Pineda com Ismail Haniyeh, líder do grupo terrorista Hamas.
Através das redes sociais Pineda acusa Israel de impedir a atividade parlamentar
Após ter sua entrada em Israel negada o deputado Manu Pineda foi as redes sociais para, mais uma vez, promover o ódio contra o Estado Judeu.
“Israel está impedindo o trabalho do Parlamento Europeu. Já havia comunicado a negação de nossa visita à Faixa de Gaza e agora eleva a tensão impedindo a entrada em todo o seu território, da Presidência da Delegação para as Relações com a Palestina”, tuitou Pineda.
Em resposta ao deputado Manu Pineda a organização ACON (Ação e Comunicação sobre o Oriente Médio), que promove as relações entre a Espanha e o Estado de Israel, disse que antes de se preocupar com a decisão das autoridades israelenses o Parlamento da União Europeia deveria inquietar-se com a identidade daqueles que o compõe.
“O Parlamento da União Europeia e a Presidente do Parlamento Europeu deveria estar apreensivos por ter um membro que, de forma irrefutável e abertamente, colabora com grupos terroristas (assim designados pela UE) e usa sua posição para cooperar com os assassinos de israelenses e judeus”, diz um tuite publicado pela ACON.