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Deflagrada na noite desta segunda-feira, a operação contraterrorismo das Forças de Defesa de Israel foi batizada de “Escudo e Flecha”.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 09/05/2023

 

A resposta de Israel aos mais de 100 foguetes lançados na semana passada por terrorista da Faixa de Gaza contra a região sul do país demorou, mas chegou. Isto, quando durante a madrugada desta terça-feira (9) as Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, deflagaram a operação “Escudo e Flecha”.

O fato de que um nome foi dado à operação demonstra que a mesma foi cuidadosamente arquitetada pelo IDF e só terminará quando os objetivos estabelecidos forem alcançados.

A operação “Escudo e Flecha” foi deflagrada através de um bombardeio cirúrgico que eliminou na Faixa de Gaza, um dos líderes da Jihad Islâmica Palestina. Imediatamente, uma série de orientações de emergência foram divulgadas para os cidadãos israelense pela Unidade de Defesa Civil do IDF.

Entre as diretivas estipuladas pelas autoridades israelenses estão o cancelamento das aulas em algumas localidades, a suspensão do serviço de trens entre as cidades de Sderot e Ashkelon e a instrução para que grande parte dos moradores da região sul de Israel permaneçam próximo a abrigos antiaéreos.  Além disso, próximo a região fronteiriça, algumas estradas foram interditadas e declaradas zonas militares.

A passagem Keren Shalom, ponto de ligação entre Israel e a Faixa de Gaza, foi fechada para a circulação de pessoas e até segunda ordem, atenderá apenas casos e questões humanitárias.

Todas estas orientações e diretrizes foram divulgadas por orientação do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

 

Operação foi anunciada através das redes sociais

 

Por volta das 3 horas da manhã desta terça-feira o IDF divulgou em suas contas nas redes sociais que havia começado a bombardear posições do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza. Cerca de meia hora depois o nome da operação foi divulgado e por volta das 4 horas da manhã, as Forças de Defesa de Israel confirmaram a eliminação de Khalil Bahitini.

O terrorista Khalil Bahitini é um dos comandantes da Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza. Ele comanda toda a Divisão Norte do grupo terrorista e está por trás do lançamento de centenas de foguetes contra Israel.

“Nós acabamos de atacar Khalil Bahitini, um importante oficial da organização terrorista Jihad Islâmica Palestina. Ele representava uma ameaça iminente à segurança da população civil de Israel”, publicou o IDF em suas contas nas redes sociais.

 

Além de Khalil Bahitini, há informações ainda não confirmadas de que outros dois altos comandantes da Jihad Islâmica Palestina tenham sido eliminados logo na abertura da operação “Escudo e Flecha”. Entre eles, os terroristas Jihad Ghanem e Tareq Ezaldin .

 

Há menos de uma semana, Israel foi alvo de mais de 100 foguetes

 

Na última terça-feira (2), após o anúncio da morte do terrorista Khader Adnan em uma prisão israelense, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina lançaram um ataque coordenado contra a região sul de Israel. Em cerca de 24h, o país foi alvo de 104 foguetes que deixaram feridos e levaram destruição às cidades de Sderot e comunidade de Hof Ashkelon.

Após os ataques as Forças de Defesa de Israel anunciaram haver bombardeado 16 posições militares do Hamas na Faixa de Gaza. O anúncio gerou estranheza e foi considerado débil por grande parte da população israelense. Isto, diante dos mais de 100 foguetes lançados contra o país.

Outro fato que gerou surpresa foi o ensurdecedor silêncio do Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de seu Ministro da Defesa, Yoav Gallant. Apesar de haverem abordado a resposta do IDF, ambos falaram pouco sobre o tema nos dias que se seguiram. Isto, talvez, para devolver os terroristas às suas zonas de conforto e surpreendê-los, como aconteceu na madrugada de hoje.