Dois israelenses esfaqueados em aldeia palestina

Dois israelenses foram esfaqueados ao entrarem em uma cidade árabe. As vítimas, um pai e seu filho, estavam a caminho de um consultório dentário na cidade.

Unidos com Israel

No sábado (7), um terrorista de 15 anos, esfaqueou dois israelenses na cidade árabe de Azzun, no norte da Cisjordânia. As vítimas, um homem de 62 anos de idade e seu filho de 17, estavam na cidade palestina onde seriam atendidos por um dentista local.

O ataque aconteceu por volta das 11h da manhã. Segundo a investigação, o terrorista se aproximou das vítimas e ao perceber que os dois eram israelenses e judeus, sacou uma faca e os atacou.

Soldados do Exército de Defesa de Israel, o IDF, foram chamados para retirar os israelenses da aldeia. Eles foram encaminhados para o hospital Meir na cidade de Kfar Saba, na região central de Israel.

A vítima contou ao jornal israelense Ynet, que a cerca de um ano vinha frequentado a cidade árabe onde era atendido por um dentista local, o Dr. Amin Mansour.

Na hora do ataque, o dentista palestino estava próximo das vítimas, foi ele o responsável por impedir que algo mais grave acontecesse. Ao perceber o atentado, o Dr. Mansour se lançou contra o terrorista e o empurrou contra a parede. Quando o terrorista fugiu, o médico prestou os primeiros socorros ao jovem israelense.

“Eu sou médico há muitos anos e cumpri com o meu dever. Minha obrigação como médico é de tratar todas as pessoas, não importa se ele é israelense ou palestino. Todo homem é acima de tudo um home”, disse o Dr. Mansour (na foto ao centro) a rede de notícias Ynet e ao jornal Yediot Aharonot.

Horas depois do atentado o médico palestino foi ameaçado por grupos radicais nas redes sociais, a acusação, salvar a vida dos israelenses.

O terrorista se entregou as forças de segurança da Autoridade Palestina. Isto, para não ser preso pelos soldados israelenses. Em muitos casos, a Autoridade Palestina é conivente com crimes desta natureza e as penas são bastante brandas.