Este é o primeiro ataque com foguetes a Israel desde janeiro deste ano.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 18/04/2022
Ao menos um foguete foi lançado na noite desta segunda-feira (18) por terroristas da Faixa de Gaza contra a região sul de Israel. Isto, após mais de 4 meses de relativa tranquilidade, em que não foram registrados ataques aéreos ao país.
O último ataque com foguetes a Israel lançados a partir da Faixa de Gaza aconteceu no dia 1 de janeiro deste ano. Na ocasião, dois foguetes caíram na costa de israelense, a poucos metros das praias de Tel Aviv.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, o ataque desta noite fez soar as sirenes de emergência, que alertam a população sobre o lançamento de foguetes contra o país, nas comunidades fronteiriças de Kissufim e Ein HaShlosha.
Ainda de acordo com o Porta-voz do IDF o foguete foi interceptado pelo sistema de defesa antiaéreo Domo de Ferro e não provocou danos ou deixou feridos.
Fontes árabes que conversaram anonimamente com a mídia israelense disseram que o ataque desta noite foi perpetrado pela Jihad Islâmica Palestina, segunda maior organização terrorista da Faixa de Gaza atrás apenas do Hamas, que domina a região.
As mesmas fontes informaram ainda que o Hamas enviou uma mensagem para Israel, através do Egito, alegando que não tem interesse na escalada do conflito.
O lançamento desta noite de um foguete contra as comunidades de Kissufim e Ein Hashlosha acontece em meio ao Ramadã, período sagrado para muçulmanos de todo o mundo e usado por grupos extremistas e terroristas palestinos como pretexto para a difusão do ódio contra Israel e seu povo. Isto acontece não apenas em Israel como em todo o mundo, através da divulgação de Fake News e da falsa alegação de que durante o Ramadã forças israelenses realizam ataques contra a mesquita Al Aqsa em Jerusalém.
Para alimentar estas falsas alegações todas as noites, desde o início do Ramadã, membros de grupos extremistas palestinos, em sua maioria jovens, lançam ataques contra a polícia israelense, que responde a agressão com armas não letais usadas para a dispersão de multidões. São dois os principais pontos de confronto, o Portão de Damasco que dá acesso à cidade antiga de Jerusalém e o Monte do Templo, também conhecido como a Esplanada das Mesquitas.
Nos últimos dias, neste último local, um pequeno grupo de jovens palestinos têm se entrincheirado na mesquita Al Aqsa, depredando o local sagrado para os muçulmanos de todo o mundo e nele armazenando pedras, pedaços de madeira e todo e qualquer material que possa ser lançado contra os policiais israelense. Estes, lá estão, para garantir a segurança dos milhares de pereguinos que atendem diariamente as orações do Ramadã.
Em um teatro armado, as cenas de violência entre este grupo de jovens e a polícia é vendido ao mundo com um ataque de Israel à mesquita Al Aqsa, o que fomenta o ódio, o extremismo e provoca mais violência.