Aproximadamente 850 mil judeus foram expulsos do Irã e demais países árabes antes e após a criação do Estado de Israel.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 30/11/2020
A agenda do dia 29 de novembro da Assembleia Geral da Nações Unidas, a ser celebrada este ano do dia 1 de dezembro, é geralmente marcada por votações e cerimônias pró-Palestinas que tem o objetivo de denegrir a imagem do Estado de Israel.
Nesta data, celebra-se anualmente a resolução da Assembleia da ONU de 29 de novembro de 1947 que dividiu Israel entre judeus e árabes após o fim do mandato britânico. Meses depois, em 14 de maio de 1948, David Ben Gurion criou o Estado de Israel que foi imediatamente atacado pelo Iraque, Síria, Egito, Jordânia e Líbano. Estas nações, que enviaram seus soldados para lutar contra o recém-criado Exército de Defesa de Israel, contavam com o apoio e o financiamento de outras da Liga Árabe.
Conhecido como a Guerra da Independência de Israel, este conflito teve início única e exclusivamente por decisão dos países árabes, que rejeitaram a resolução das Nações Unidas e prometeram “empurrar os judeus para o mar”.
Ao se rebelar contra a resolução de 1947 das Nações Unidas e lançar uma ofensiva militar contra o recém-criado Estado de Israel, muitos países árabes adotaram políticas que visavam a expulsão dos judeus de seus territórios. Ao todo, 850.000 judeus foram expulsos ou fugiram de países como a Síria, Egito, Líbano e Marrocos. Refugiados, estes temiam por suas vidas e de seus familiares.
Infelizmente, a cada ano, no dia 29 de novembro, a ONU homenageia apenas os refugiados palestinos que por razão do conflito, iniciado por seus irmãos árabes, deixaram o território israelense depois de 1948.
Enquanto isso, os mais de 850 mil homens, mulheres e crianças judeus, que foram expulsos e fugiram dos países árabes de mãos vazias, são esquecidos pela comunidade internacional.
Para Danny Danon, ex-Embaixador de Israel nas Nações Unidas, o costume da organização “nega os direitos dos refugiados judeus” e é uma “tentativa de apagá-los da narrativa”. Segundo ele, isto é uma das diversas formas de antissemitismo cometidos pela comunidade internacional.
Através de um post publicado nas redes sociais, o atual Embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, prometeu lutar contra a violação da memória dos 850.000 refugiados judeus.
“Para a ONU, estes são refugiados que podem ser esquecidos e que seu sofrimento pode ser ignorado. Lutarei e trabalharei para desenvolver uma resolução nas Nações Unidas que finalmente reconheça os refugiados judeus expulsos de países árabes e do Irã. Esta, dará um significado à sua herança e cultura”, escreveu Erdan.
É hora de devolver a estes homens e mulheres judeus, injustiçados e esquecidos pelo mundo, seu lugar na história.
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