Arquivo: PM Benjamin Netanyahu (Hadas Parush/Flash90) Arquivo: PM Benjamin Netanyahu (Hadas Parush/Flash90)

Em Israel, as medidas de isolamento e quarentena adotadas pelo governo fez a taxa de desemprego saltar de 3,9% para 26,1%. Classe baixa é a mais afetada.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

“Estamos em guerra contra o coronavírus”, disse o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ao adotar, há um mês, a política de isolamento e quarentena proposta, não só pelo Ministério da Saúde de Israel, mas como pela Organização Mundial de Saúde. Ao exemplo de países como a China, Itália, Espanha e França, o governo israelense fechou escolas, universidades, hotéis, lojas e praticamente proibiu a entrada de estrangeiros ao país.

Hoje, um mês após a adoção das primeiras medidas significativas para tentar frear a propagação do coronavírus, Israel tem 12.591 casos de Covid-19, 142 mortos e quase um milhão de pessoas desempregadas ou em regime de férias não remuneradas.

Com uma população de aproximadamente 9 milhões de habitantes, segundo o Instituto de Trabalho e Desemprego de Israel, a taxa de desemprego saltou de 3,9% para 26,6% no início de abril.

O Instituto de Previdência Social israelense, o Bituach Leumi em hebraico, divulgou que até o início do mês de abril, 973.000 pessoas haviam dado entrada no pedido de seguro desemprego. A previsão é de que cerca de 14% das pessoas, afastadas de seus trabalhos, sejam efetivamente despedidas pelos seus empregadores.

Devido à crise, o governo israelense flexibilizou as normas para obtenção do seguro desemprego e assim, mais israelenses poderão receber do instituto de previdência social, até 70% do seu salário.

Um pacote de 80 bilhões de shekels, que promete salvar a economia israelense, foi divulgado pelo Ministério da Fazendo de Israel. Além de empréstimos a juros baixos para empregadores, o pacote prevê o adiamento do pagamento de impostos, municipais por exemplo, e um auxílio de até 6.000 shekels para autônomos.

O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também determinou que um auxílio de 500 shekels fosse pago a crianças (até 2.000,00 shekels por família), aos idosos e pessoas com direito a aposentadoria por invalidez. Isto, como uma medida emergencial, às vésperas da festa de Pessach, para garantir que muitos israelenses pudessem ir às compras e adquirir o necessário para o feriado judaico.

 

Classe baixa é a mais afetada pela crise financeira do coronavírus

Os dados do Bituach Leumi apontam que em Israel, a classe baixa é a mais afetada pela crise financeira derivada da pandemia do coronavírus. Isto devido ao fechamento de lojas e do setor de serviços. Dos quase um milhão de israelenses que deram entrada no pedido de Seguro Desemprego, metade têm salários 28% abaixo da média salarial de Israel.

Os dados oficiais apontam que dos quase um milhão de novos desempregados, 14% são do setor de educação, 9% são lojistas, 6% são setor alimentício, 5% do setor de transporte e mais 5% do setor administrativo. Além disso, 20% dos israelenses que receberão o seguro desemprego são trabalhadores gerais, sem qualquer experiência.

Ainda segundo o Instituto de Trabalho e Desemprego israelense, chamado em hebraico de Lishkat Hataasucá, a cidade de Eilat é a mais atingida pela crise. Com a economia baseada, primordialmente, pelo turismo a taxa de desemprego em Eilat atingiu a marca de 70%. As cidades de Beitar Eilit e Nazaré estão em segundo e terceiro lugar do ranking com as taxas de desemprego alcançando 52% e 47%, respectivamente.

 

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