De acordo com o chanceler Ernesto Araújo começa muito em breve a cooperação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o Instituto Weizmann de Ciência, uma das mais renomadas instituições acadêmicas do mundo.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 08/03/2021
Em seu segundo dia em Israel, a delegação brasileira que visita a cidade de Jerusalém anunciou haver acertado, junto ao Instituto Weizmann de Ciência, o início de um processo de cooperação entre a instituição e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. No último domingo, a delegação do governo federal encabeçada pelo chanceler Ernesto Araújo foi recepcionada pelo também chanceler Gabi Ashkenazi, na sede do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Nesta segunda-feira (8), após reunir-se com representantes do Instituto Weizmann, o chanceler Ernesto Araújo disse que foi obtido o que chamou de “um grande avanço nas áreas de combate à covid e da saúde”. Segundo ele, “muito em breve”, será iniciado um processo de colaboração entre cientistas e pesquisadores do instituto israelense e aqueles ligados ao ministério comandado pelo astronauta brasileiro, Marcos Pontes.
“Isto nos permitirá começar em breve, muito em breve, uma rede entre cientistas brasileiros e israelenses para tratar de diferentes aspectos do combate à covid. Isto, em um curtíssimo prazo”, disse o ministro Ernesto Araújo em um vídeo publicado nas redes sociais. Ainda de acordo com o chanceler brasileiro, esta parceria que se inicia, entre o governo federal e o Instituto Weizmann de Ciência, será ampliada para outras áreas de pesquisa.
Ministro Ernesto Araújo e membros da delegação brasileira falam sobre seu segundo dia em Israel.
Fundado em 1934 e renomeado em 1949 para homenagear o primeiro presidente do Estado de Israel, Dr. Chaim Weizmann, o Instituto Weizmann de Ciência é uma das instituições acadêmicas mais respeitadas do mundo. Seu belíssimo campus na cidade de Rehovot, abriga mais de 200 equipes de pesquisadores e seu quadro docente conta com 172 cientistas. Hoje, de acordo com o site da instituição, o Instituto Weizmann de Ciência tem 300 alunos de pós-graduação, 700 alunos de doutorado e 388 alunos de pós-doutorado.
Em novembro do ano passado, o Instituto Weizmann de Ciência foi classificado com umas melhores instituições acadêmicas do mundo e a única fora dos Estados Unidos. Isto, de acordo com um estudo divulgado pela Universidade de Leiden, na Holanda. Enquanto no quesito qualidade de pesquisas a instituição ficou com a oitava colocação, no quesito Ciência da Terra e Vida o Instituto Weizmann ficou em quarto lugar no mundo.