Ilustração: helicópteros apache da Força Aérea de Israel (Foto: Dover Tzahal) Ilustração: helicópteros apache da Força Aérea de Israel (Foto: Dover Tzahal)

“O Exército de Defesa de Israel vê o regime sírio como responsável pelo disparo de hoje”, disse o Porta-voz do IDF sobre o míssil que atingiu a cidade israelense de Majdal Shams.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 26/07/2020

 

Neste sábado (26), após a cidade israelense de Majdal Sams ser atingida por estilhaços de um míssil antiaéreo, a Força Aérea de Israel atacou posições militares do exército do ditador sírio Bashar Al -Assad.

“Helicópteros de combate atacaram alvos do exército da Síria no sul do país. Isto, em resposta ao disparo efetuado hoje contra a região das Colina do Golã”, diz a nota do Porta-voz do Exército de Defesa de Israel, ou o IDF.

O ataque à cidade drusa de Majdal Shams causou danos a uma loja e a um veículo civil, mas felizmente, ninguém ficou ferido. De acordo com o jornal libanês El Mayadin, que citou uma fonte do exército sírio, o míssil antiaéreo que atingiu o território israelense, foi disparado contra “uma aeronave inimiga israelense”, provavelmente um drone.

Para retaliar, a Força Aérea de Israel usou três helicópteros Apache para atacar “postos de observação e de inteligência localizados em bases sírias”.  Ontem, Benny Gantz, Ministro da Defesa de Israel, enviou um alerta ao ditador Bashar Al-Assad; “Não vamos tolerar ameaças a nossa soberania”, disse o político israelense.

O ataque a Israel aconteceu um dia depois da decisão do IDF de enviar reforços à fronteira com o Líbano e a Síria. Na sexta-feira (24), diante de ameaças feitas publicamente pelo grupo terrorista Hezbollah, um batalhão da Brigada de Infantaria Golani foi deslocado para a região. Apesar disso, de acordo com a rede de notícias israelense Ynet, o IDF não vê uma ligação direta entre o aumento da tensão com o Hezbollah e o ataque do exército sírio.

Neste domingo, durante a abertura da reunião semanal do governo israelense, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país continuará agindo para impedir que forças do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica do Irã se estabeleçam próximo à fronteira com o Israel.

“Não vamos tolerar ameaças aos nossos cidadãos ou ataques a nossos soldados”, disse o primeiro-ministro israelense. Netanyahu ainda deixou claro ainda, que o Exército de Defesa de Israel “está pronto para responder a toda e qualquer ameaça”.