Líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei (AP) Líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei (AP)

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“O sionismo hoje é uma praga para o mundo islâmico. Os sionistas sempre foram uma praga, mesmo antes do estabelecimento de seu regime fraudulento”, tuitou Khamenei.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 11/06/2022

 

Diante da elevação das tensões com o Ocidente, o Líder Supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, usou nesta quarta-feira (8) as redes sociais como uma ferramenta de incitamento ao ódio contra os judeus e o Estado de Israel.

Em tuites carregados de antissemitismo e direcionados principalmente aos muçulmanos, Khamenei disse que a “praga do sionismo deve ser exposta, de toda e qualquer forma”. Isto, segundo ele, seria parte essencial do Haje, um dos 5 pilares do Islã e obrigação de todos os muçulmanos.

 

 

“O sionismo hoje é claramente uma praga para o mundo islâmico. Os sionistas sempre foram uma praga, mesmo antes do estabelecimento de seu regime (Israel) fraudulento. Os sionistas capitalistas sempre foram uma praga no mundo. Agora, eles são uma praga especialmente para o mundo islâmico”, tuitou Khamenei.

 

 

Ironicamente gozando da liberdade de expressão garantida pelo ocidente, e que é negada ao povo iraniano pelo regime dos aiatolás, o ditador de Teerã condenou os Acordos de Abraão e a paz entre Israel e o mundo árabe.

“As nações muçulmanas se opõem a normalização das relações com os sionistas, cerram seus punhos e protestam contra aqueles Estados que buscam a normalização. O regime sionista explora esses Estados. Eles ainda não perceberam, mas esperamos que eles o façam o quanto antes”, tuitou ainda Khamenei.

Emissária Especial dos Estados Unidos para o Monitoramento e Combate ao Antissemitismo, a escritora americana Deborah Lipstadt disse que o mundo não se deixar enganar e que o uso da palavra “sionistas” por Khamenei, é uma máscara para seu discurso de ódio contra os judeus.

“A retórica vil e antissemita não é apenas perturbadora, como profundamente problemática. Nenhum governo deve tolerar, muito menos preconizar, essas visões odiosas e perigosas”, tuitou Lipstadt.