Durante visita de Benjamin Netanyahu a Uganda, presidente do país africano disse estar estudando abrir embaixada em Jerusalém, a capital do Estado de Israel.
David Aghiarian, Unidos com Israel
No início desta semana, o Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitou Kampala, a capital da Uganda. Lá, ele se encontrou com o presidente ugandense Yoweri Museveni e com o Chefe do Conselho Soberano do Sudão, General Abdul Fatah Alburhan.
Durante o encontro de Netanyahu com Yoweri Museveni, o presidente de Uganda disse que o país está estudando a possibilidade de abrir uma embaixada em Jerusalém. Se isso acontecer, Uganda será o primeiro país africano a reconhecer a cidade como a capital do Estado de Israel.
“Se um amigo diz que ele quer sua embaixada aqui ao invés de lá, não vejo qual seria o …” disse o Presidente da Uganda. “Nós estamos realmente trabalhando, estamos estudando isso”, conclui ele.
Hoje em dia, o governo israelense não tem uma embaixada em Uganda e as relações diplomáticas entre os dois países são conduzidas através da embaixada de Israel em Nairóbi, capital do Quênia.
“Há duas coisas que queremos com esta visita, e já conversamos sobre isso. A primeira são voos diretos de Uganda para Israel, isto permitirá que nossa amizade floresça”, disse Netanyahu durante uma coletiva de imprensa. “A segunda, eu tenho uma proposta muito simples e você terá tempo para pensar sobre isso. Sr. Presidente, meu amigo, se você abrir uma embaixada em Jerusalém, nós abriremos uma embaixada em Kampala”, capital da Uganda disse Benjamin Netanyahu para Yoweri Museveni.
“Israel está voltando para a África e a África está voltando para Israel”, disse Netanyahu.
Além de encontrar-se com Musevi, Netanyahu também se reuniu com o General Abdul Fatah Alburhan, Chefe do Conselho Soberano do Sudão. Israel e o país muçulmano não têm relações diplomáticas.
Abdul Fatah Alburhan é o presidente de facto do Sudão desde que o antigo líder Omar al-Bashir, no poder por 30 anos, foi deposto, preso e acusado de genocídio. O Conselho Soberano do Sudão governa o país interinamente até que novas eleições sejam convocadas e um governo civil instaurado.
O encontro entre Netanyahu e Alburhan foi mediado pelo presidente ugandês, Yoweri Museveni, e pelos Emirados Árabes. Os líderes de Israel e do Sudão concordaram em trabalhar para normalizar as relações entre os dois países.
Hoje, Israel abriga hoje aproximadamente 6.000 refugiados sudaneses que fugiram do país devido a guerra civil.
“Eu me encontrei com Netanyahu para zelar pelos interesses so povo do Sudão”, disse o General Abdul Fatah Alburhan.
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