Na semana passada o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, visitou a Arábia Saudita e se reuniu em Jeddah com príncipe Mohamed bin Salman.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 30/07/2023
Oficiais dos Estados Unidos que recentemente visitaram a Arábia Saudita e foram citados anonimamente pelo jornal The New York Times disseram que existe um cauteloso “otimismo” sobre a possibilidade de normalização das relações entre Jeddah e Jerusalém.
A assinatura de um acordo de paz entre Israel e a Arábia Saudita é uma das bandeiras de Benjamin Netanyahu. Desde que voltou ao cargo de Primeiro-ministro ele vem pressionando os Estados Unidos a mediar as negociações que podem culminar com a adesão de Riad aos Acordos de Abraão.
O artigo publicado pelo The New York Times foi divulgado logo após a segunda visita do Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, à Arábia Saudita em menos de 3 meses. A peça indica que a administração Biden está se esforçando para alcançar o acordo de paz, mas enfrenta diversas exigências feitas por Riad para que ocorra a normalização de suas relações com Jerusalém.
Especialistas acreditam que a normalização dos laços entre Riad e Jerusalém possa ter sido barrada até aqui pelo Rei Salman Al Saud. Aos 87 anos de idade, o rei saudita representa uma geração que cresceu enxergando o Estado Judeu como inimigo do mundo árabe. Enquanto isso, a nova geração, representada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, já é capaz de enxergar Israel com outros olhos.
Em uma nota divulgada no fim da semana passada a Casa Branca informou que Jake Sullivan reuniu-se com Mohammed bin Salman para discutir a “visão de um Oriente Médio mais pacífico, seguro, próspero e estável”.
Além do artigo publicado pelo The New York Times o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se pronunciou recentemente sobre um provável acordo de paz entre a Arábia Saudita e Israel. Na última sexta-feira, durante um evento para apoiadores na cidade de Freeport, no estado de Maine, Joe Biden disse que uma aproximação entre Riad e Jerusalém “pode estar em andamento”.