Exército de Defesa de Israel conclui o maior exercício militar desde a operação Margem Protetora.  

Na semana passada, as Forças de Defesa de Israel, o IDF, concluíram um imenso exercício militar apelidado de “Quatro Estações”. 

Unidos com Israel

Durante as últimas semanas, as Forças de Defesa de Israel treinaram táticas de guerra e se preparam para uma possível guerra com a organização terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Além disso, o IDF simulou também, confrontos simultâneos nas fronteiras com a Síria e o Líbano, no norte de Israel. Neste último caso, os inimigos seriam o Irã e o Hezbollah.

Este foi o maior exercício militar desde a operação Margem Protetora em julho de 2017. Na ocasião, Israel e os grupos terroristas que controlam a Faixa de Gaza, em especial o Hamas e a Jihad Islâmica, se enfrentaram por quase 50 dias.

Nos últimos meses, especialistas em conflitos vêm tecendo críticas ao governo israelense por avaliarem que o IDF não está estaria preparado para um confronto longo, e em diversas frentes de batalhas.

Diantes destas críticas, o General Aviv Kochavi, Estado-Maior do IDF, acompanhou de perto os exercícios militares. Segundo ele, o nível de prontidão das Forças de Defesa de Israel é muito elevado e melhorou muito nos últimos meses. “Nós não podemos deixar que esta época calma nos engane, continuaremos trabalhando e preparando-nos para um conflito na Faixa de Gaza. Uma guerra pode eclodir a qualquer momento”, disse o comandante do IDF.

Além do exercício “Quatro Estações”, o IDF e principalmente os serviços de inteligência israelenses, vêm trabalhando para expandir a lista de possíveis alvos em um novo conflito com o Hamas. Desta maneira, garante-se um leque maior de opções de ações que podem ser tomadas pelo Primeiro-ministro de Israel, pelo Ministro da Defesa e pelo gabinete de guerra, composto por membros do Knesset, o parlamento de Israel.

De acordo com o jornal israelense Ynet, em uma futura operação na Faixa de Gaza o IDF estará pronto para golpear a Hamas com muito mais força em comparação com operações passadas. Mesmo assim, parece que o objetivo, ainda não é acabar de uma vez por todas com a organização terrorista.