O exercício militar Cyberdome, preparou os exércitos de Israel e Estados Unidos para eventuais ataques cibernéticos que possam colocar em risco a segurança nacional de ambos os países.

Unidos com Israel

Quando pensamos em treinamentos militares, imediatamente nos vêm à cabeça armas, tiros, bombas, tanques de guerra e aviões. Mas hoje em dia, para se garantir a segurança de um país, outras ferramentas também são necessárias.

Com os avanços tecnológicos dos últimos anos, os ataques cibernéticos são uma das grandes preocupações mundiais. A segurança da informação é uma das prioridades do mundo moderno.

Muito mais poderoso do que um simples tiro de canhão, o ataque cibernético de um hacker pode hoje em dia, parar um país inteiro. Um simples vírus ou um malware podem ser a causa de uma crise mundial.

Pensando nisso, as Forças de Defesa de Israel e o Exército dos Estado Unidos, realizaram na semana passada, o quarto exercício militar Cyberdome. O objetivo foi preparar os soldados do século XXI para as adversidades da guerra cibernética.

O exercício Cyberdome, é parte do programa anual de treinamento conjunto das forças de segurança de Israel e Estados Unidos. Para cria-lo e organizá-lo, foram necessários mais de 6 meses de trabalho. Tudo isso para garantir a supremacia de ambas as nações no campo da segurança da informação.

Armados com seus mouses e teclados, os soldados do mundo moderno tiveram que responder a ataques cibernéticos comuns aos dois países. Para isso, americanos e israelenses tinham a sua disposição os equipamentos mais avançados da atualidade.

Os trabalhos dos soldados israelenses foram supervisionados pelo adido militar de Israel no Estados Unidos, Gen. Yehuda Fuchs e pelo General D., comandante da Brigada de Defesa Cibernética do IDF.

Em um comunicado, o Porta-voz do IDF, informou que os exercícios militares internacionais, são extremamente importantes para garantir a prontidão e a supremacia dos soldados israelenses.

Para o General A. do IDF, que comandou as ações dos soldados israelenses, “o exercício é o reflexo de uma íntima parceria entre Israel e os Estados Unidos e de seus exércitos, no campo da segurança cibernética.”

Segundo ele, durante o exercício, os soldados de ambos os países, “trabalharam lado a lado, ombro a ombro, teclado ao lado de teclado para enfrentar os diferentes cenários e adversidades relevantes a sua rotina diária de trabalho.”