Encontro entre Yair Lapid e o rei Abdullah II aconteceu às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 21/09/2022

 

O Primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, reuniu-se nesta terça-feira (20) com o rei Abdullah II da Jordânia. O encontro foi classificado pelo gabinete do líder israelense como uma “expressão do estreitamento das relações” entre Jerusalém e Amã. Ambos estão em Nova Iorque, no Estados Unidos, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“Esta reunião é outro símbolo do estreitamento das relações entre Israel e a Jordânia e do fortalecimento da relação pessoal do primeiro-ministro com o rei jordaniano”, diz uma nota divulgada pelo gabinete de Lapid.

Este é o segundo encontro dos dois líderes que em julho deste ano se reuniram no Palácio Real de Amã, capital do reino hachemita.

Diante da escalada da violência e do aumento do número de atentados, Israel quer a ajuda da Jordânia para devolver a sensação de segurança aos seus cidadãos e a estabilidade a região. Influente, o reino hachemita tem a capacidade de pressionar as diversas facções palestinas a aquietar os ânimos das ruas, sejam elas na Judéia e Samaria ou em Gaza.

“O primeiro-ministro falou com Sua Majestade sobre a necessidade de pacificar a situação em campo e frear o terrorismo diante das festas judaicas que se aproximam. O premiê Lapid deixou claro que Israel não deixará de agir e dará prosseguimento ao combate direto contra o terrorismo e todas as suas formas. Não permitiremos danos à segurança dos cidadãos israelenses”, diz a nota divulgada por Jerusalém.

A rede de notícia israelense Ynet citou ainda uma fonte diplomática e informou que Lapid disse para o rei da Jordânia que durante o período de festas judaicas haverá um aumento no número de judeus que visitam o Monte do Templo, em Jerusalém. Lapid teria pedido à Jordânia para que defenda esta posição e se oponha ao alarme e incitamento à violência sustentado por grupos palestinos extremistas ou terroristas como o Hamas e a Jihad Islâmica. Estes, defendem que a simples visita de um judeu ao Monte do Templo, ou Haram al-Sharif em árabe, representa um ataque ao local e a religião muçulmana.

O Monte do Templo ou Monte Moriá, em Jerusalém, hoje abriga a Mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha. Apesar de estar em Israel o local é monitorado pela Jordânia, conforme o acordo de paz estabelecido entre os dois países em 1994.