Ilustração: soldados da Unidade de Defesa Civil do IDF (Dover Tzahal) Ilustração: soldados da Unidade de Defesa Civil do IDF (Dover Tzahal)

Apesar do resultado expressivo do sistema de defesa antiaéreo “Domo de Ferro”, alguns dos 1.100 foguetes lançados pela Jihad Islâmica contra Israel causaram danos à fábricas, casas, apartamentos e veículos.


Por Arieh Savir, TPS

Versão em português, UWI

 

As autoridades israelenses anunciaram que mais de 100 imóveis sofreram algum tipo de avaria em razão dos mais de 1.100 foguetes lançados nos últimos três dias pela Jihad Islâmica Palestina contra Israel.

 


Em Tel Aviv, cidadãos israelenses correm para buscar abrigo no momento em que soam as sirenes de emergência.

 

Ainda na sexta-feira (5), instantes após o início da operação “Alvorada” das Forças de Defesa de Israel contra a Jihad Islâmica Palestina, a Autoridade Tributária começou a preparar-se para atender à população israelense. Esta, procura o órgão em busca de indenização, ao ter sua propriedade destruída ou avariada por morteiros, foguetes e mísseis lançados por terroristas.

 

Casa atingida por um foguete na cidade de Sderot, no sul de Israel.

 

 

Ao ser acionada a Autoridade Tributária de Israel envia fiscais e engenheiros para avaliar a dimensão do dano causado a bens materiais. Estes, fazem uma avaliação que acabará determinando o valor e forma de compensação a ser oferecida pelo governo israelense às vítimas do terrorismo.

A mesma regra se aplica a cidadãos que venham a ter danos materiais causados por destroços dos mísseis interceptores do sistema de defesa antiaéreo “Domo de Ferro”. Partes destes mísseis” acabam “, por vezes, caindo no território israelense depois de terem explodido no ar para interceptar um foguete.

De acordo com a o Fundo de Indenizações da Autoridade Tributária de Israel sua central emergencial de atendimentos recebeu até aqui mais de 100 ligações de cidadãos. O órgão estima que pelo menos outras 50 propriedades tenham sofrido algum tipo de avaria, que ainda não foi descoberta por que os proprietários ainda não regressaram para suas casas.