Anúncio foi feito pelo presidente guatemalteco, Alejandro Giammattei.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 13/10/2020
Nesta terça-feira (12), durante um pronunciamento à nação e ao mundo, o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, declarou oficialmente que o país passou a classificar o grupo xiita libanês Hezbollah como uma organização terrorista.
“O Conselho Técnico de Segurança acabou de declarar o Hezbollah como um grupo terrorista”, disse Giammattei.
Mas de acordo com o presidente guatemalteco esta decisão não é suficiente e a luta contra o Hezbollah deve ultrapassar os limites do discurso. “O Hezbollah já está presente na América Latina e precisamos de um marco regulatório garantidor de que não haja dinheiro saindo deste país para prejudicar outros países”, declarou Giammattei.
Em outras palavras, aquele que desde o início deste ano ocupa o cargo de Presidente da Guatemala, defendeu a criação de um pacote de leis que cerceiem as movimentações financeiras do grupo terrorista Hezbollah. Isto, a fim de impedir que as transações feitas na América Latina e o lucro proveniente destas atividades ilegais, primordialmente ligadas ao tráfico de drogas, armas e pessoas, financiem o terrorismo internacional e coloquem em risco a vida de milhões de pessoas.
Ao declarar o Hezbollah como uma organização terrorista, a Guatemala se uniu a um eixo de países dispostos a não apenas enxergar, como dizer a verdade a sua população. Financiado pelo Irã, este grupo liderado pelo terrorista Hassan Nasrallah representa um risco não apenas para Israel e para a estabilidade do Oriente Médico, como mantém a população libanesa refém.
Entre os países deste eixo, estão os Estados Unidos, Israel, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Canadá, Colômbia, Honduras, Kosovo, Paraguai e mais.
Através de uma nota, da Israel Allies Foundation, Leolpoldo Martinéz, comemorou a decisão tomada pelo governo de Alejandro Giammattei. “Estamos seguros de que este é um exemplo a ser seguido por toda a América Latina”, diz a nota.
Rebeca Permuth de Sabbagh por sua vez, Presidente da Comunidade Judia da Guatemala, disse em nota que ao classificar o Hezbollah como uma organização terrorista, o país se coloca “do lado correto da história ao unir-se a luta global contra o terrorismo”.