Flash90
Palestinian President Mahmud Abbas. (Flash90)

Última eleição para o parlamento da Autoridade Palestina deu a vitória ao Hamas e levou o grupo terrorista ao poder na Faixa de Gaza.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 11/01/2021

 

Há 16 anos ocupando o cargo de Presidente da Autoridade Palestina, após ser eleito em janeiro de 2005 para um mandato de apenas 4 anos, o ditador palestino Mahmoud Abbas estuda realizar novas eleições. De acordo com o jornal israelense Jerusalem Post, Abbas que também é conhecido com Abu Mazen, deve anunciar até o dia 20 deste mês, as datas das eleições para a presidência, parlamento e Conselho Nacional da Autoridade Palestina.

Hoje com 85 anos de idade, o ditador palestino Mahmoud Abbas é um dos fundadores do Fatah, grupo terrorista liderado por Yasser Arafat que deu origem à Autoridade Palestina após os Acordos de Oslo. Muito próximo de Arafat, Abbas assumiu o posto de Presidente da OLP após a morte do terrorista em novembro de 2004. Nas eleições realizadas em janeiro de 2005, ele foi eleito com mais de 62% dos votos após a prisão de opositores e o boicote ao pleito defendido pelo Hamas.

Ainda de acordo com o Jerusalem Post, Abbas reuniu-se no último sábado com o presidente do Comitê Eleitoral Central da Palestina, Dr. Hanna Nassir, para discutir os preparativos para as eleições. Esta, poderia acontecer 120 dias após a decisão do ditador.

Após a definição de que novas eleições, para as diferentes instituições da Autoridade Palestina, ocorrerão ainda este ano, representantes de diversas facções se reunirão no Cairo para que sejam debatidas questões referentes ao pleito. Entre estas facções, estão os grupos terroristas Fatah, Hamas, Jihad Islâmica Palestina, Frente para a Libertação da Palestina e outros.

No início deste mês, Mahmoud Abbas anunciou que o grupo terrorista Hamas havia concordado com a realização de novas eleições. Inimigos, o Hamas do terrorista Ismail Haniyeh e o Fatah liderado por Abu Mazen, travam há décadas uma luta pelo poder e financiamento internacional a ele atrelado. Com os líderes destas organizações se auto titulando o          verdadeiro representante do povo palestino, a vontade de milhões de homens e mulheres, que diferente de seus “líderes” sofrem com a pobreza e supressão de direitos básicos, é esquecida.