Em julho de 1994, um terrorista ligado ao Hezbollah e ao Irã, explodiu o prédio da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em Buenos Aires e matou 85 pessoas.
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Em 18 de julho de 1994, aconteceu o maior atentado terrorista da história da argentina, o maior atentado da América Latina contra a comunidade judaica.
Há 25 anos, exatamente às 9 horas e 53 minutos, um furgão branco carregado de explosivos, se chocou contra o prédio da AMIA, na rua Pasteur 633 em Buenos Aires. O atentado, tirou a vida de 85 pessoas e deixou mais de 300 feridos.
Acredita-se que o atentado contra a comunidade judaica argentina, tenha sido motivado por uma vingança contra o ex-presidente do país, Carlos Menem, e seu favorecimento aos Estados Unidos.
A governo da Argentina, acusa a organização terrorista Hezbollah e o Irã pelo mais brutal atentado da história do país. O Irã e o Hezbollah negam as acusações e se recusam a auxiliar as autoridades argentinas, que até hoje, investigam o caso.
Um atentado teria contado também com a ajuda de membros da sociedade argentina. Algumas hipóteses apontam para a participação de militares de um grupo chamado de “caras pintadas”, estes se opunham a democracia no país. Outra hipótese, é de que policiais argentinos, estariam envolvidos no ataque.
Em 19 de janeiro de 2015, o promotor federal argentino Alberto Nisman, responsável pela investigação sobre o caso, foi assassinado em sua casa em Buenos Aires. O crime aconteceu poucos dias antes da data em que Nusman, apresentaria uma denúncia contra a ex-presidente Cristina Kirchner e membros do seu governo, por supostamente encobrir os acusados contra o atentado à AMIA.
Até hoje, os culpados pelo atentado não foram presos, na argentina e em Buenos Aires. Há 25 anos, a comunidade judaica argentina e os familiares das vítimas, esperam por respostas.
Outro caso de terrorismo na argentina que ainda precisa ser desvendado, é o ataque à Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 17 de março de 1992. Naquele dia, exatamente às 14:45, uma bomba explodiu e destruiu o prédio da embaixada, 22 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas.
No caso do atentado contra a Embaixada de Israel na Argentina, as investigações também apontam para o envolvimento do grupo terrorista Hezbollah e do Irã.
Todos estes atentados, são uma ferida aberta na comunidade judaica argentina, a maior da América Latina. Hoje, 25 anos depois do atentado à AMIA, todos nós, ainda esperamos respostas.
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