Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, ameaçou bombardear Tel Aviv caso a situação financeira de Gaza se agrave. “Faremos as sirenes de ataques aéreos soarem por seis meses”, disse ele.
Unidos com Israel
O jornal libanês Al-Akhbar, informou na semana passada que o Qatar pode parar o envio mensal de dinheiro à Faixa de Gaza.
De acordo com a reportagem, Mohammed al-Emadi, enviado do Qatar para a Faixa de Gaza, teria dito aos líderes do grupo terrorista Hamas, acreditar que “será muito difícil renovar a decisão que injeta mensalmente, dinheiro na Faixa de Gaza”. Atualmente, aproximadamente 30 milhões de dólares são injetados mensalmente na região.
Citando fontes anônimas da organização terrorista a reportagem afirma que caso o Qatar interrompa o repasse mensal de dinheiro, Israel deverá cobrir o rombo “ou sofrer as consequências”.
Os oficiais do grupo terrorista Hamas teriam dito ao jornal libanês, que “a revogação dos repasses de dinheiro mensais será uma explosão na face da ocupação israelense, o primeiro e único responsável pelo cerco” a Faixa de Gaza.
Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza, deixou claras as suas intenções e fez ameaças. “Se chegarmos à conclusão de que a situação em Gaza se agravará, bombardearemos Tel Aviv e faremos as sirenes de ataques aéreos soarem por seis meses”, disse ele em tom ameaçador.
As ameaças de Yahya Sinwar foram feitas também na semana passada, durante um comício. Segundo ele, “os mísseis fabricados na faixa de Gaza transformarão os tanques mais poderosos do mundo em pilhas de ferro queimado.”
Referindo-se a Israel, o terrorista falou ainda: “O inimigo tem medo da força militar que temos na Faixa de Gaza. Temos centenas de quilômetros de túneis, centenas de centros de comando, acima e abaixo do solo, milhares de foguetes, mísseis e morteiros. Podemos transformar as cidades inimigas em cidades fantasmas”.
A reportagem do jornal Al-Akhbar versa também, sobre o sofrimento da população palestina que vivem na Faixa de Gaza, e que é refém do grupo terrorista Hamas. Este ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento de Gaza, a taxa de pobreza e desemprego chegou a 75%.
Enquanto os líderes e políticos da organização terrorista vivem no exterior ou com muito luxo na cidade de Gaza, os números da pesquisa apontam, que 70% da população que vive sob o regime do Hamas sofre com a falta de alimento e 33,8%, vivem em condições de pobreza extrema.
Este não seria o caso se a ajuda humanitária e o dinheiro que chega às mãos do grupo terrorista fosse usado para melhorar a situação da população palestina de Gaza. Ao invés disso, as verbas são desviadas para financiar o projeto bélico do grupo, o terrorismo e a destruição do Estado de Israel.