Arquivo: Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, carrega uma criança como escudo ao discursar para apoaidores (Atia Mohammed/Flash90) Arquivo: Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, carrega uma criança como escudo ao discursar para apoaidores (Atia Mohammed/Flash90)

Vyacheslav (Vladi) Golev de 23 anos foi assassinado por dois terroristas palestinos na noite da última sexta-feira.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 02/05/2022

 

As Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do grupo terrorista Hamas, assumiram “total responsabilidade” pelo assassinato do jovem israelenses Vyacheslav (Vladi) Golev de 23 anos, morto na última sexta-feira em um atentado em Ariel, maior cidade judaica da Samaria.

Vyacheslav (Vladi) Golev e sua noiva, Victoria Fligelman. (Facebook)

Originário de Beit Shemesh, cidade próxima a Jerusalém, Vladi Golev havia mudado-se para Ariel para estudar na universidade local. Ele trabalhava como segurança e estava com sua noiva Victoria Fligelman, a quem protegeu e salvou com seu próprio corpo, quando foi baleado e depois esfaqueado pelos terroristas palestinos Sameeh Assi e Yahya Marei.

Após o atentado ambos os terroristas fugiram, sendo presos em seguida pelas forças de segurança israelenses.

De acordo com o grupo terrorista Hamas o assassinato de Vladi Golev é uma resposta à presença israelense no Monte do Templo em Jerusalém, local que hoje abriga a mesquita Al Aqsa e o Domo da Rocha.

“Com a ajuda de Alá esta heroica e valorosa operação não será a última”, diz uma nota publicada pelas Brigadas Azz ad-Din al-Qassam.

Na semana passada Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, fez novas ameaças a Israel e falou, durante um discurso para apoiadores, sobre uma “grande batalha por Jerusalém”.

“o Hamas lançará mais de 1.000 foguetes em direção a Israel”, disse Sinwar. Isto, segundo ele, em resposta a presença israelense no Monte Moriá, também conhecido como Monte do Templo ou pela mídia internacional como Esplanada das Mesquitas. Lá, hoje, está localizada a mesquita Al Aqsa.

Durante o mês do Ramadã o Monte do Templo, que recebeu diariamente milhares de muçulmanos, foi palco de violentos confrontos entre as forças de segurança de Israel e um pequeno grupo de palestinos movidos principalmente pelo Hamas e Jihad Islâmica.