Arquivo: Porta-voz do braço armado da organização terrorista Hamas (Abed Rahim Khatib/Flash90) Arquivo: Porta-voz do braço armado da organização terrorista Hamas (Abed Rahim Khatib/Flash90)

O Hamas, organização que controla a Faixa de Gaza, celebrou o atentado que tirou a vida de Dvir Sorek de 19 anos e pediu que palestinos da Cisjordânia ajudem a esconder os terroristas.

Unidos com Israel

Na noite de quarta-feira, Dvir Sorek, um estudante israelense de apenas 19 anos que acabara de se alistar no exército de Israel, foi sequestrado e assassinado por terroristas palestinos. Dvir sequer havia iniciado seu treinamento militar e estava concluindo seus estudos em uma escola de assuntos religiosos (Yeshivá).

Dvir Sorek. (Foto: Arquivo familiar/IDF Spoksperson Unit)

Depois de serem avisados sobre o desaparecimento do soldado, as forças de segurança de Israel iniciaram uma operação de busca e por volta das 2 horas da manhã de quinta-feira, seu corpo foi encontrado. Havia sido jogado na entrada do Kibutz Migdal Oz, próximo à cidade de Hebron e tinha sinais de esfaqueamento.

Os terroristas que cometeram este bárbaro crime estão sendo procurados pelos serviços de inteligência de Israel e demais forças de segurança, como o exército e as polícias. Acredita-se que eles estejam escondidos em uma área próxima ao local do atentado.

Na tarde de ontem, a Jihad Islâmica e o Hamas, organização terrorista que controla a Faixa de Gaza, divulgaram notas celebrando o assassinato do estudante israelense.

“O atentado é uma prova de que Israel falhou em impedir a resistência, assim como é falha a política de cooperação na área de segurança entre o governo israelense e a Autoridade Palestina”, diz a nota do Hamas.

Segundo meios de comunicação israelenses, a nota da organização terrorista Hamas pede que os palestinos da Cisjordânia auxiliem os terroristas foragidos. “Abram suas casas para esconder os combatentes da resistência”, diz a nota.

Para o Hamas, “o atentado em Gush Etzion é uma poderosa resposta às tentativas de unificar a região da Cisjordânia ao território israelense. Esta é uma decisão do nosso povo que deseja expulsar Israel da Cisjordânia. Esta também é uma prova de que a intifada de nosso povo continua, nossos jovens seguem lutando até o fim da ocupação e a expulsão dos colonos.”

Para a Jihad Islâmica, a segunda maior organização terrorista da Faixa de Gaza, o atentado foi “um ato heroico com uma importante mensagem.”

O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as forças de segurança e defesa de Israel continuarão as buscas pelos terroristas até que eles sejam presos. “Nós chegaremos até aqueles que desejam tirar nossas vidas e fortaleceremos nossas raízes em nossa terra natal. O povo de Israel não apenas se mantém vivo, o povo de Israel florescerá em toda o território israelense”, disse Netanyahu durante uma visita ao local do atentado.