Em nota, grupo terrorista disse que Donald Trump era a fonte da “injustiça, violência e extremismo no mundo”.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 21/01/2021
No dia da posse do agora Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o grupo terrorista Hamas fez um aceno à mídia internacional e à nova administração da Casa Branca. Em uma nota divulgada pelo grupo terrorista que desde 2007 controla com braço de ferro a Faixa de Gaza, o porta-voz da instituição disse não lamentar a saída de Donald Trump.
“Ninguém lamenta a saída de Donald Trump do cargo de Presidente dos Estados Unidos, pois ele foi o maior apoiador da injustiça, violência e extremismo no mundo e um aliado direto da ocupação israelense, suas agressões contra nosso povo palestino e tentativas de liquidar a causa palestina”, diz uma nota assinada por Fawzi Barhoum, Porta-voz da organização terrorista.
Em seguida, a nota faz um apelo a Joe Biden e pede que ele “corrija a histórica trajetória da política dos Estados Unidos”.
“Pedimos ao atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que corrija a histórica trajetória da política norte-americana e seu viés contrário ao povo palestino, que traga segurança e estabilidade para a região e coloque um fim em todas as decisões que têm como propósito, a liquidação da causa palestina. Principalmente, aquelas relacionadas a Jerusalém e os refugiados palestinos”, diz a nota.
Ousado, sem escrúpulos e enxergando uma janela de oportunidades aberta pelos principais veículos de mídia internacional e plataformas de redes sociais, que se negam a classificar a organização como terrorista e insistem no termo “resistência”, o Hamas atreveu-se a falar em respeito a democracia. Isto, quando no fim de sua nota, pediu a Biden que “respeite a vontade do povo palestino e suas escolhas democráticas”.
Uma piada, do começo ao fim.