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Balões incendiários lançados por terroristas da Faixa de Gaza provocaram grandes incêndios na região sul do país.


Por Unidos com Israel, Tel Aviv

15/06/2021

 

O grupo terrorista Hamas rompeu hoje o acordo de cessar-fogo firmado com Israel e pela primeira vez desde o fim da operação “Guardião das Muralhas” balões incendiários foram lançados contra o país.

Somados ao clima seco e ao forte calor do verão israelense os balões incendiários lançados pelos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica são uma grande ameaça a Israel às pequenas comunidades israelenses e kibutzim localizadas próximo à fronteira com a Faixa de Gaza. Estas, dependem exclusivamente do agronegócio e durante os meses do verão vêm grande parte das suas plantações destruídas pelo fogo.

Até agora 20 incêndios já foram registrados próximo as comunidades de Kissufim, Shaar HaNeguev, Eshkol e Kibutz Beeri.

 


Imagens dos incêndios provocados hoje na região sul de Israel por balões incendiários lançados por terroristas do Hamas.

 

Os ataques do grupo terrorista Hamas começaram horas antes do início de uma passeata em Jerusalém que comemora a reunificação da cidade após a Guerra dos Seis Dias. Batizada de “Marcha das Bandeiras” a passeata é uma tradição e reúne centenas de jovens israelenses que caminham desde o centro da capital de Israel até o Muro das Lamentações.

Tradicionalmente celebrada no Dia de Jerusalém a passeata ocorre hoje depois de haver sido cancelada em função do recente ataque do Hamas à capital israelense.  No último dia 10 de abril, o grupo terrorista lançou ao menos 7 foguetes contra Jerusalém, cidade sagrada para os judeus, cristãos e muçulmanos.


Momento em soam as sirenes de emergência e crianças israelenses são obrigadas a buscar abrigo em função do lançamento de foguetes contra cidade de Jerusalém no mês passado.

 

Há dias o Hamas vem ameaçando atacar Israel e convocando os palestinos e árabes-israelenses a entrarem em confronto com a polícia local em Jerusalém e na região da Judéia e Samaria. Isto, sob a pretexto de que a Marcha das Bandeiras, que acontece desde 1968, representa um ataque a Jerusalém, aos palestinos e à mesquita Al-Aqsa.

Em um momento de fragilidade da Autoridade Palestina e do Fatah, este e qualquer outro pretexto estão sendo usado pelo Hamas para atacar Israel em uma tentativa de pintar-se como o defensor da “causa palestina”.

Veja a seguir algumas imagens da passeata que o Hamas e demais grupos terroristas e extremistas alegam ser um ataque aos palestinos e à mesquita Al-Aqsa. Elas foram gravadas em 2019, antes da pandemia que cancelou a Marcha das Bandeira de 2020.