(Arquivo) Foto: IDF Spokesperson Unit (Arquivo) Foto: IDF Spokesperson Unit

O grupo terrorista Hezbollah lançou mísseis antitanque contra uma ambulância do Exército de Defesa de Israel.

Unidos com Israel

Depois de um fim de semana de muita tensão na fronteira entre Israel e o Líbano, o grupo terrorista Hezbollah finalmente atacou Israel. Há dias, Hassan Nasralllah, líder do grupo xiita, vem ameaçando lançar um ataque contra Israel.

O ataque do Hezbollah veio neste domingo (1). Por volta das 17h, a organização terrorista lançou mísseis antitanque contra o território israelense desde a aldeia de Marum Ar Ras.

Além de uma guarita do IDF, o Exército de Defesa de Israel, na base de Avivim, uma ambulância militar israelense também foi atingida.

De fabricação russa, os mísseis Kornet ATGM lançados pelo grupo terrorista contra Israel, são teleguiados e capazes de destruir um tanque de guerra. Felizmente, nenhum civil israelense ou soldado do IDF foi ferido.

Israel por sua vez, vinha se preparando para o ataque frente as ameaças. Soldados, tanques e aeronaves foram enviados para reforçar a segurança na fronteira com o Líbano e uma megaoperação de defesa foi arquitetada (vídeo).

 

 

Desde quinta-feira, os dias de folga de grande parte dos soldados israelenses foram cancelados e até mesmo a troca do Porta-voz do IDF foi adiada. Tudo isso para garantir não só a segurança do Estado de Israel, mas também o sentimento de segurança da população civil.

Em comunidades localizadas em um raio de até 4 km da fronteira, os abrigos antiaéreos estavam abertos para receber civis em caso de um ataque com foguetes. Por alguns dias, Israel esteve pronto para uma guerra com a organização terrorista Hezbollah.

Depois do ataque que destruiu uma ambulância do IDF, Israel respondeu a agressão com mais de 100 tiros de artilharia e helicópteros de combate.

Desta vez, a superioridade tática do IDF e dos serviços de inteligência de Israel impediram um grande desastre e o que poderia ter sido o início de uma terceira guerra com o Líbano.

“Não sofremos um arranhão sequer”, disse o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu que apesar da situação, manteve sua agenda oficial e se encontrou com o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernandez.

Aumento da tensão

As ameaças de Hassan Nasrallah e do Hezbollah se intensificaram depois que dois drones caíram em uma área próxima a Beirute, capital do Líbano, na semana passada. Um dos drones explodiu a poucos metros do chão em uma área próxima a um laboratório utilizado para a fabricação de foguetes de alta precisão. O Hezbollah responsabilizou Israel pela ação.

O governo israelense por sua vez não confirmou se os drones eram realmente do IDF, mas alguns veículos de notícia do país, além de  especialistas, afirmaram que de acordo com as imagens divulgadas pelo Hezbollah, os drones não eram israelenses, mas sim de fabricação iraniana. Modelos similares são usados pelos rebeldes houthis no Iêmem. Estes rebeldes, assim como o Hezbollah, são financiados pelo regime iraniano.