Terroristas responsáveis pela morte da jovem israelense Rina Shnerb eram membros da Frente Popular para a Liberação da Palestina e trabalhavam em ONG financiada pelo governo holandês.
Por David Aghiarian Unidos com Israel
Tel Aviv, 22/07/2020
Nesta terça-feira (21), o chanceler holandês Stef Bloc, admitiu diante do parlamento da Holanda, que o país efetuou pagamentos a dois terroristas responsáveis pela morte da jovem israelense Rina Shnerb, assassinada aos 17 anos de idade. A informação foi confirmada também por Sigrid Kaag, Ministra do Desenvolvimento da Holanda.
Em agosto do ano passado, Rina passeava durante as férias escolares com seu pai e irmão quando uma bomba explodiu próximo a uma piscina natural na região de Mateh Binyamin. Além de matar a jovem israelense, a bomba deixou seu pai Eitan e seu irmão Dvir feridos. Após a explosão, ambos foram levados em estado grave para um hospital em Jerusalém.
Aproximadamente dois meses após o atentado, soldados do Exército de Defesa de Israel (IDF) finalmente capturaram os integrantes da célula terrorista responsável pela morte da jovem israelense. Eles são membros da Frente Popular para a Liberação da Palestina, um grupo designado como organização terrorista pela União Europeia.
Mas apesar de seu envolvimento com o grupo, dois dos acusados, Samar Arabid e Abdul Razeq Farraj, trabalhavam também na ONG Union of Agricultural Work Commitees, financiada pelo governo holandês. Entre os anos 2013 e 2020, o governo da Holanda repassou 20 milhões de dólares à instituição.
Enquanto Abdul Razeq Farraj era o Diretor Financeiro e Administrativo da ONG, Samar Arabid era o contador.
Como denunciamos ainda em outubro de 2019, Samar Arabid também era ligado ao grupo BDS, que luta para que a comunidade internacional boicote e imponha sanções ao Estado de Israel.
Graças a uma denúncia feita pela ONG israelense NGO Monitor e o requerimento de três partidos do parlamento da holanda, Stef Bloc e Sigrid Kaaf tiveram que esclarecer se o país estava envolvido no financiamento de terroristas. Há aproximadamente 7 anos, a NGO Monitor vem denunciado a ligação entre ONG Union of Agricultural Work Commitees e o grupo terrorista Frente Popular para a Liberação da Palestina.
Hoje, finalmente, o governo da Holanda anunciou a suspenção dos repasses à instituição. Isto, até que uma investigação seja concluída.